Autor Tópico: Fifa - Football's Shame? (2011) *docmasters*  (Lido 311 vezes)

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Fifa - Football's Shame? (2011) *docmasters*
« em: Terça, 24 de Maio, 2011 - 08h57 »
BBC Panorama: Fifa Football's Shame?



[bbc]

Citar
Mon 23 May 2011:
On June 1 2011, the world's football associations will elect a new president of Fifa: either current incumbent Sepp Blatter, or his challenger from Qatar, Mohamed Bin Hammam.
The organisation they want to head is facing the biggest crisis in its history over allegations of corruption in its senior ranks. At its heart are questions over the World Cup bidding process and the multi-million dollar bribes scandal which Fifa refuses to investigate.
As Fifa's host nation Switzerland demands that football's world governing body clean up its act, Andrew Jennings asks whether either candidate is up to the job.



* Documentário Relacionado
BBC Panorama: Fifa's Dirty Secrets (2010)
« Última modificação: Sábado, 08 de Abril, 2023 - 15h12 por VitDoc »

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Re: Fifa - Football's Shame? (2011) *docmasters*
« Resposta #1 em: Terça, 24 de Maio, 2011 - 09h03 »
Notícia do site BBC Brasil sobre esse programa:
Atualizado em  23 de maio, 2011 - 18:20 (Brasília) 21:20 GMT

Teixeira (dirigente do futebol brasileiro) foi forçado a devolver dinheiro de propina, aponta programa da BBC
A Fifa está impedindo a divulgação de um documento que revela a identidade de dois dirigentes da Fifa que foram forçados a devolver dinheiro de propinas em um acordo para encerrar uma investigação criminal na Suíça no ano passado.
Uma reportagem do programa de televisão Panorama, da BBC, apurou que um dos dois dirigentes é o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, que integra também o Comitê Executivo da Fifa.
O presidente da Fifa, Joseph Blatter, que tentará ser reeleito para o cargo no próximo dia 1º de junho, declarou recentemente a adoção de uma política de "tolerância zero" para casos de corrupção.
No entanto, advogados que atuam em nome da Fifa estão contestando a decisão de um promotor de Zug, cidade no nordeste da Suíça, que determinou a divulgação de detalhes do caso.
O acordo encerrou uma investigação sobre propinas pagas a altos dirigentes da Fifa na década de 1990 por uma empresa de marketing esportivo, a ISL (International Sports and Leisure).
Até sua falência em 2001, a ISL comercializava os direitos de televisão e os anúncios publicitários da Copa do Mundo para anunciantes e patrocinadores.

Empresa de fachada

No ano passado, o Panorama Fifa's Dirty Secrets acusou três integrantes do Comitê Executivo da Fifa, que escolhem as sedes das Copas do Mundo, de receber propinas da ISL. Além de Teixeira, foram citados o paraguaio Nicolas Leoz e o camaronês Issa Hayatou.
Pagamentos feitos aos três dirigentes - no caso do brasileiro, a uma empresa ligada a ele - estavam em uma lista secreta obtida pelo Panorama de propinas pagas a dirigentes esportivos pela ISL em um total de US$ 100 milhões.
A lista de pagamentos incluía uma empresa de fachada em Liechtenstein, chamada Sanud, que recebeu um total de US$ 9,5 milhões.
Uma investigação do Senado brasileiro em 2001 concluiu que Teixeira tinha uma relação muito próxima com a empresa. O inquérito descobriu que fundos da Sanud haviam sido secretamente desviados para Teixeira por meio de uma de suas companhias.

Eleição

O jornalista suíço Jean François Tanda, que requisitou a divulgação de detalhes do acordo na Justiça, diz que a Fifa está atrasando a liberação do documento ao "esticar os prazos, um após o outro".
"A meta agora é evitar que a decisão seja divulgada antes do fim de maio ou do começo de junho", quando a eleição para presidente da Fifa será realizada, diz Tanda.
Além de Ricardo Teixeira, a investigação do Panorama cita o ex-presidente da Fifa João Havelange e conclui que a decisão da promotoria suíça ao encerrar o caso também aponta que a Fifa falhou em coibir o pagamento de propina.
Blatter teria conhecimento de casos de propinas pagas a colegas do Comitê Executivo da Fifa pelo menos desde 1997, quando um suborno de US$ 1 milhão destinado a Havelange, então presidente da Fifa, foi enviado por engano para a entidade.
Tanto Ricardo Teixeira como João Havelange se recusaram a responder perguntas feitas pela BBC. A Fifa se recusou a comentar alegações específicas e se limitou a reafirmar que, em relação ao acordo com a promotoria suíça, o caso está encerrado.
« Última modificação: Terça, 24 de Maio, 2011 - 09h54 por nagol.dpa »