Tópico: Jeremy Rifkin: O Futuro do Planeta

[vmfmcp]

ATERRADOR!

http://www.youtube.com/watch?v=TjbmjrZwXTs#

Entrevista á TV EenVandaag (2011)

"JEREMY RIFKIN é o autor dos best-sellers «O Fim dos Empregos» e «O Século da Biotecnologia», ambos traduzidos para mais de quinze idiomas. Desde 1994, Rifkin tem atuado como membro do Wharton Scholl's Executive Education Program, onde dá palestras a dirigentes de empresas e administradores seniores de todo o mundo, tratando das novas tendências na ciência e na tecnologia e de suas influências na economia, sociedade e ambientes globais. Ele é presidente da Foundation on Economic Trends, em Washington D.C. Crítico ferrenho da energia nuclear e de organismos geneticamente modificados, Jeremy Rifkin faz em seu livro «A Economia do Hidrogênio» uma jornada estarrecedora pela próxima grande era comercial da história. Ele prevê o surgimento de uma nova economia sustentada pelo hidrogênio, a qual mudará fundamentalmente nossas instituições economicas, politicas e sociais."
WIKIPEDIA http://pt.wikipedia.org/wiki/Jeremy_Rifkin

[FragaCampos]

Entrevista com vários aspectos interessantes e um enquadramento histórico que vale a pena perceber.

Já fui mais da opinião de que tudo isto é aterrador, mas neste momento, sinto que enfrentamos tempos de grande mudança e que temos uma palavra a dizer. Serão tempos muito difíceis, mas igualmente estimulantes e de grande expectativa. Não tenho dúvidas de que enfrentamos o maior desafio enquanto civilização e que há imensas variáveis que influenciarão o resultado final, nomeadamente a saída da fase mais conturbada. De todo o modo, é bom estar vivo para poder presenciar e fazer parte de tudo isso.

[vmfmcp]

O cenário que ele pinta é aterrador, pode é não ser assim como ele diz. O futuro o dirá...
Infelizmente não estou optimista como tu... dispensava estar vivo nesta altura...

[BlackEagle]

gostei do que ouvi, grandes ideias, disse algumas coisas que eu não sabia, assim como a poluição na produção de carne, não sabia que era tanta.
se algum dia as coisas acabarem da maneira como ele sugere, vai ser uma grande vitória para a humanidade, mas muita coisa tem de mudar, até lá, espero para ver o que vai acontecer...

[Alexa]

Acompanho o trabalho de Rifkin há muito tempo. É autor de mais de 17 livros. É um dos consultores mais requisitado na UE.

Ele mesmo fala que quando constrói esses cenários publicamente, em palestras, traz cifras ee custos milionários e planos ousados de ação é porque já debateu os assuntos com o Mercado e os Governantes. Ele é basicamente um otimista, não um "vendedor de catástrofes".

Como os cenários são para 2020, é preciso influenciar as adesões da opinião pública, porque os projetos tidos como solução precisam disto para sair do papel.

Nas palestras mais recentes, todas disponíveis no Youtube, já detalha os macroaspectos da inevitável mudança do paradigma energético, rumo a microgeração de energia e smart grid se generalizando, com implicações para o regimes capitalista, que ele trata como "lateral shift" e "power to the people".

As entrevistas "Jeremy Rifkin on Progress" e "Jeremy Rifkin on Empathic Civilization" são de tirar o chapéu, tamanha a lucidez do sujeito.

[FragaCampos]

Já tinha visto a "Jeremy Rifkin on Empathic Civilization", vou ver se arranjo tempo para ver a outra.

O documentário "Crash Course" foi baseado em alguns estudos dele. Concordo quando dizes que ele é um optimista, mais não seja porque acredita que temos as ferramentas para mudar de paradigma com a menor convulsão possível. A parte mais difícil, a de convencer os poderes instituídos da urgência dessa mudança, ele fá-la, o que lhe confere ainda mais credibilidade.

[Alexa]

Fraga, vejo com bons olhos o trabalho que ele faz... na verdade, a "onda" em torno do trabalho, entende, porque dá alguma chance de popularizar.

De tudo que já assisti e li na vida, ele foi o primeiro que conseguiu detalhar esse processo de mudança com argumentos bem lógicos. Esse processo de novas fontes de energia inevitável, a questão da revolução nas comunicações humanas, a mudança que isso deverá promover no sistema, daí a malta vai entendendo que há sim uma revolução a caminho, mas que esta revolução depende de adesões.

É como você falou, tem as cabecinhas lá do passadão, tem os otimistas vendo na frente. Lifetime é mais o caso... mudança significativa precisa ser digerida, organizada, não acontece por impulso. O tempo da guilhotina já se vai longe.

[Light]

Obrigado, vou espreitar!