Autor Tópico: Chroniques De L'Amazonie Sauvage (1997)  (Lido 1730 vezes)

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Micael

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Chroniques De L'Amazonie Sauvage (1997)
« em: Sábado, 20 de Julho, 2013 - 23h46 »
Chroniques de L'Amazonie Sauvage



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AMAZÔNIA INDOMÁVEL

1 - AS LÁGRIMAS DA LUA
2 - O NASCIMENTO DE XADÁ
3 - OS JACARÉS E O MERCÚRIO
4 - A NOITE DAS ANTAS
5 - A MORTE DE LUANA
6 - O SOBREVIVENTE
7 - MÃE CORAGEM
8 - CRIANÇAS DA NOITE
9 - O TRIUNFO DAS AGUAS
10 - OS FILHOS DE CALBOA
11 - O BOTO QUE QUIS MORRER
12 - OCEANO VERDE

1 - As Lágrimas Da Lua

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No coração da maior floresta do mundo, uma jovem cutia penetra sem saber no território de Zuco e Calhoa, um casal de onças. Zuco mostra suas presas e garras para dizer à cutia que não gostou da visita... No mesmo dia, nas águas de um grande rio, Iara, a lontra, leva seu bebê para um gostoso passeio no gramada que há no fundo da água. Um pouco além, antas, pássaros e jacarés estão ocupados em buscar alimentos. Enquanto isso, mais para o sul, Tapira, o bebê anta, perdeu-se da mãe... Felizmente ela não está longe. Na magia da noite profunda, Luana, a preguiça, começa a sentir as primeiras contrações. Ela vai ser mãe pela primeira vez.




2 - O Nascimento De Xadá

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Um grupo de tucanos almoça alegremente, orgulhosos de sua bela plumagem. Noutro lugar, Munguba, o quati, encontra um ninho de pomba. Os ovos proporcionam um verdadeiro banquete. Nessa hora do dia bem que dá vontade de tirar uma soneca, mas o jacaré não consegue ficar em paz por causa de uma visita inesperada: uma borboleta. Zuco, a onça, gosta de passear pelo mato. Mas dessa vez, leva um susto ao encontrar uma enorme cobra. Aqui, mais do que em qualquer outro lugar, a morte e a vida são inesperáveis como irmãs siamesas. Hoje de manhã morreu uma raposa, vítima da lei da selva. Nem bem deu seu último suspiro e os gaviões começaram a disputar suas entranhas. O ciclo não tem fim. Respondendo ao irresistível apelo pela vida, Luana, a preguiça, encontrou a árvore ideal para dar à luz sua filha Xadá.




3 - Os Jacarés E O Mercúrio

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O garimpo envenenou o rio com mercúrio. Inocente do perigo, Curuá, o jovem jacaré, desliza pela superfície da água. Macacos brincalhões divertem-se pulando de galho em galho. Perto dali, os tucanos, sentinelas da floresta, vigiam a área. Luana, a mamãe preguiça, agora está ocupada em educar o bebê, ensinando-lhe a difícil arte de viver na selva. Zuco, a onça, e sua esposa, Calhoa, estão irritados com a enchente do rio, que ameaça invadir sua casa, e brigam por qualquer coisa. Zuco nunca esteve tão nervoso e desajeitado como agora. Indiferente às brigas do casal, Janjão, o jaburu, acaba de construir seu ninho. Agora já pode se casar...




4 - A Noite Das Antas

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Quando chega a noite, a floresta se enche de novas criaturas. As antas são um desses personagens noturnos. A noite oferece um escudo protetor, essencial para o modo de vida delas. Ao longe, entre o céu e a terra, um furacão ameaça a paz da selva. Curuá, o jacaré, desembarca na terra de Zuco e Calhoa.
As onças farejaram o intruso. Não adianta fingir de morto para as presas afiadas de Zuco. A única esperança para o jovem jacaré é o andar desajeitados de Zuco: ele tem ciúmes da companheira... Janjão, o jaburu, já encontrou a esposa. Agora, tudo o que ele tem que fazer, é voar quilômetros e quilômetros de selva e rio atrás do almoço da família. Mas os macacos brincalhões nas árvores, o tatu no seu buraco e o jovem casal de veados, também estão ocupados com esses afazeres.




5 - A Morte De Luana

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Nem todos os animais têm a mesma sorte. Enquanto uns se encolhem de medo e morrem entre as presas do inimigo, Kan e Kavil, duas suçuaranas jovens, brincam despreocupadamente e só interrompem a brincadeira quando precisam matar para comer. Como faz toda semana, Luana, a preguiça, desce da árvore para defecar, e Kan fareja seu cheiro. Mas quando consegue pôr os olhos nela, Luana já chegou ao topo da árvore... Sob o olhar assustado dos seus habitantes indefesos - macacos-aranha, periquitos e jaburus - a natureza, sem qualquer preocupação com a sorte de seus filhos, retira aos poucos a água. Os pirarucus são os primeiros a sofrer. Xadá, a jovem preguiça, ficou órfã. De agora em diante, ela terá de enfrentar a vida sozinha e lutar por seu espaço na floresta.




6 - O Sobrevivente

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Crueldade é uma palavra que não faz sentido para a natureza. Araquina, a aranha, encontrou uma nova vítima, uma rã, e com suas garras vai rasgando a presa. Um pouco adiante, gaviões de cabeça preta disputam os resto de comida que podem achar na carcaça de uma corça. Não sobra nada para o mais fraco deles, que tem uma asa quebrada. Enfraquecido pela fome e sem poder voar, é a presa ideal para os jacarés. Há alguns dias que Calhoa vem provocando Zuco, num ritual de acasalamento. Os dois já estão prontos para encomendar uma nova onça para a floresta. Xadá atravessa as terras alagadas, suspendendo a caminhada cada vez que encontra uma das árvores preferidas de sua mãe... Agora ela encontrou uma árvore que é também frequentada pela velha preguiça Dedo Torto. As duas vão certamente achar melhor morar juntas.




7 - Mãe Coragem

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As margens lamacentas do rio são um verdadeiro parque de diversões para esses jovens caititus. Ainda muito jovens, eles não tem nenhuma experiência dos perigos da selva. Uakima, sua mãe, vigia o tempo todo. De repente, olhos ameaçadores brilham na escuridão dos arbustos: são olhos de gato. Zuco e Calhoa, as onças, aproximam-se silenciosamente. É hora de Uakima defender a filharada: a luta é dura. Ao pé das árvores, Araquina, a aranha, está absorvida com sua presa. Acima, nos galhos da árvore, o macaco tem um encontro desagradável com uma jibóia. De repente a floresta é uma zoeira só com os gritos dos macacos e araras saudando o sol que se põe. O céu está coberto de nuvens negras. Logo, logo, a terra estará novamente alagada.




8 - Crianças Da Noite

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Tikemi, a onça, é negra como a noite. Ele e sua irmã, Tatila, brincam com uma cobra que mora perto de seu território. A brincadeira começa a ficar cruel. Os marimbondos escolheram o abrigo de uma folha grande e larga para construir seu ninho suspenso e viver sua vida, que é um primor de organização. As larvas se contorcem em seus alvéolos, para dizer que estão com fome. Uma borboleta descuidada pousa ao alcance de suas garras afiadas... Barulheira no ar. As araras comemoram o acasalamento. Suas penas coloridas decoram o topo das árvores como joias.




9 - O Triunfo Das Águas

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As capivaras são os maiores roedores do mundo. Cavi é uma delas. A família enorme vive pacificamente na beira do rio. Tucuxi, um boto cor-de-rosa já um pouco idoso, está pescando. Seu mundo submarino é onde mora também o peixe-boi. Nenhum outro mamífero aquático supera a beleza desse balé. Pouco distante dali, sem ligar para as eternas brigas das onças, os micos oferecem um fantástico espetáculo de acrobacia, usando a cauda preensil como um quinto braço. Quando a noite cobre a floresta com seu manto negro. mamãe gambá vai à luta, subindo nas árvores em busca de algum ninho para saquear.




10 - Os Filhos De Calboa

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Ao longo de muitos séculos, espécies de diferentes de animais foram se familiarizando e algumas aprenderam até mesmo a trabalhar juntas.
Os pássaros se juntam para catar piolhos. Às vezes dói um pouco. Cavi, a velha capivara, tem o focinho muito sensível... Jaburus, tuiuiús e biguás fazem em volta da lagoa uma pesca milagrosa. Nem sempre é fácil engolir um peixe maior que o bico. A vida produz mais vida. Calhoa, a onça fêmea, está grávida e procura um lugar para ter o bebê. Em sua toca, a mamãe gambá não tem esse problema: sua bolsa já está cheia com uma nova cria. Calhoa acaba de dar à luz, e já começam as preocupações maternas. Nem bem saiu do ventre da mãe, o filhote já dá um jeito de perder-se...




11 - O Boto Que Quis Morrer

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As piranhas são formosas por duas coisas: têm dentes afiados, que podem rasgar qualquer couro, e só andam em grandes cardumes. Por isso enfrentam qualquer animal, por maior que seja. E não deixam nem sinal do banquete. Mas se a piranha estiver sozinha, também pode tornar-se a vítima. Tucuxi, o velho boto, nem precisa se lembrar disso e vai logo transformando a piranha solitária em almoço. As lontras e os botos mantêm-se unidos. Na beira do rio, Iara, a lontra, apresenta seus filhos à sociedade... e ao banho. Apesar dos apelos de Bora, sua companheira, Tucuxi, o velho boto, cansou-se da vida. As cicatrizes em seu corpo mostram que já é bem velho. Que é que ele pode esperar da vida?




12 - Oceano Verde

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O topo da floresta é cheio de vida, com milhares de bichos que se movimentam sem parar, acobertados pela grande asa verde da folhagem. Com a chegada de novos bebês, a família da capivara aumenta e tem que mudar de território. Todos têm que atravessar o rio, seguindo Cavi, que é uma espécie de patriarca. Na margem do rio, os jacarezinhos estão acabando de nascer. Tão logo saem da casca, já começam a pescar. Já Iara, a mamãe lontra, está cuidando da educação dos filhos, da mesma forma que a floresta cuida de seus bichos, protegendo-os e alimentando-os. Aqui deixamos nossos heróis entregues ao seu próprio destino, determinado pelos ciclos naturais da vida.

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Re: Chroniques De L'Amazonie Sauvage (1997)
« Resposta #1 em: Sábado, 07 de Setembro, 2013 - 17h09 »
Valeu por postar a serie! Em inglês é Untamed Amazonia
« Última modificação: Quarta, 19 de Abril, 2023 - 15h03 por VitDoc »

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Re: Chroniques De L'Amazonie Sauvage (1997)
« Resposta #2 em: Quarta, 19 de Abril, 2023 - 18h21 »
Tópico reformulado e sinopses adicionadas.
Obrigado pela divulgação. :hand:
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