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Secção de Debate => Discussões => Discussão geral => Tópico iniciado por: feliphex em Quarta, 04 de Outubro, 2023 - 16h34
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Dentro das “favelas para brancos” pós-apartheid da África do Sul, onde centenas de famílias vivem em barracos perigosos e precisam desesperadamente de comida e roupas
By SOPHIE TANNO FOR MAILONLINE
PUBLISHED: 18:44 BST, 25 September 2019
(tradução by feliphex)
é necessário ver as fotos no link original=> https://www.dailymail.co.uk/news/article-7503941/Inside-South-Africas-post-Apartheid-white-squatter-camps.html (https://www.dailymail.co.uk/news/article-7503941/Inside-South-Africas-post-Apartheid-white-squatter-camps.html)
- Fotos tiradas na favela para brancos de Munsieville, na África do Sul, mostram condições precárias onde as famílias vivem.
- O lugar era apenas uma das favelas que se formaram no país após a queda do Apartheid em 1994.
- As condições insalubres incluem um banheiro comunitário de aparência suja e um solo árido e empoeirado cheio de lixo
- Moradores da favela de Munsieville dizem que precisam desesperadamente de roupas infantis e doações de alimentos.
Fotos tiradas numa favela para brancos na África do Sul revelam as condições miseráveis em que vivem centenas de famílias.
A favela de Munsieville, que fica a 45 minutos da cidade de Joanesburgo, foi uma das favelas formadas após a queda do Apartheid em 1994.
Construída no local de um antigo depósito de lixo, a fedorenta favela abriga famílias com crianças pequenas. Fileiras de barracos feitos de madeira e metal corrugado estão alinhados ao longo do deserto empoeirado que os posseiros chamam de lar.
A foto de um quarto mostra uma cama de casal com aparência empoeirada e coberta por um cobertor verde.
Pais pobres vasculham caixas e sacolas plásticas de mantimentos na traseira de um caminhão, enquanto uma criança é vista segurando uma caixa de comida para viagem com o que parece ser uma salsicha e um ovo.
Os moradores da favela de Munsieville dizem que estão em falta de roupas para bebês e precisam de doações, incluindo utensílios domésticos de uso diário, como vassouras e baldes, bem como seus suprimentos regulares de comida. Uma mulher grávida, de 19 anos, disse que precisa desesperadamente de roupas para um menino.
A higiene básica parece faltar em Munsieville, com uma foto de um banheiro comunitário sujo revelando falta de limpeza, enquanto rolos de papel higiênico vazios estão empilhados na parte de trás do vaso sanitário.
A favela não tem eletricidade e há muito pouca comida e água corrente. Os barracos são normalmente construídos em piso de terra batida, mas as inundações frequentes arrastam a camada superficial do solo e deixam expostos resíduos de décadas.
Uma mulher é fotografada segurando pratos plásticos com comida para o acampamento, que parece uma refeição de salsichas, arroz e molho.
Leigh Du Preez, fundadora do South African Family Relief Project (SAFRP), disse à DW que as políticas governamentais destinadas a corrigir o desequilíbrio económico entre brancos e negros após o colapso do Apartheid deixaram cada vez mais brancos sem emprego.
“Estamos perdendo nossos empregos por causa da cor da nossa pele, porque somos brancos”, disse ela.
Sobre o acampamento, Du Preez disse: 'Não havia absolutamente nada aqui antes. Não havia saneamento, nem água, nem eletricidade. Agora existe um banheiro portátil para cada três famílias. Fede em todo lugar.
Os brancos no Apartheid na África do Sul gozavam de relativa riqueza e tinham emprego e habitação quase garantidos. Após o colapso do Apartheid em 1994, o governo do Congresso Nacional Africano (ANC) introduziu leis que promoviam o emprego para os negros e visavam dar-lhes uma maior participação na economia.
Embora a maioria dos sul-africanos brancos consiga encontrar emprego e viver confortavelmente, alguns relatórios indicam que tem havido um aumento no número de brancos pobres nas últimas duas décadas, o que alguns atribuem à legislação de Empoderamento Económico Negro (BEE).
O BEE foi lançado pelo governo como um programa racialmente seletivo para reduzir as disparidades econômicas criadas pelas políticas do Apartheid, que favoreciam os empresários brancos.
A legislação pós-Apartheid, juntamente com a crise financeira global, fez com que muitos sul-africanos brancos passassem por tempos difíceis e fossem forçados a viver em bairros de lata\favelas.
Um estudo de 2006 concluiu que, entre 1995 e 2005, mais de um milhão de sul-africanos emigraram do país, citando como principal razão o crime violento e racialmente motivado entre negros e brancos, bem como a falta de oportunidades de emprego para os brancos.
As estimativas sobre a percentagem de brancos que vivem na pobreza no país chegam a 12%, com estimativas de 400.000 brancos que vivem em pobreza extrema.
No entanto, o website de verificação de factos Africa Check refuta isto, alegando que os relatórios “exageraram grosseiramente o problema da pobreza branca” e estimam o número de famílias brancas que vivem em “assentamentos informais” em 7.754.
Du Preez disse que aqueles que residem na favela têm poucas chances de encontrar emprego.
'Assim que eles leem sua inscrição e veem que você pertence a um acampamento de invasores brancos, eles recusam. É muito difícil conseguir um emprego se os empregadores sabem que você mora num.
Ela também destacou que muitas pessoas do município têm menos de 20 anos e não deveriam ser discriminadas por crimes ocorridos antes de existirem.
Leigh disse: 'Eles deveriam ter nascido em uma África do Sul livre e justa. Isso parece justo?
África do Sul: conheça os brancos que vivem na miséria
Por Vanessa da Rocha, da Cidade do Cabo
Publicado em 26 jun 2017
https://veja.abril.com.br/mundo/africa-do-sul-conheca-os-brancos-que-vivem-na-miseria (https://veja.abril.com.br/mundo/africa-do-sul-conheca-os-brancos-que-vivem-na-miseria)
Brancos miseráveis
MARIANA QUEIROZ BARBOZA
30/05/2013
https://istoe.com.br/302924_BRANCOS+MISERAVEIS/ (https://istoe.com.br/302924_BRANCOS+MISERAVEIS/)
Domingo Espetacular mostra a pobreza vivida por brancos na África do Sul
https://www.youtube.com/watch?v=JseIy0QBsWo