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Secção de Debate => Discussões => Discussão de documentários => Tópico iniciado por: nagol em Sábado, 03 de Julho, 2010 - 05h27

Título: Submission: Part 1
Enviado por: nagol em Sábado, 03 de Julho, 2010 - 05h27
Submission, As Mulheres no Islã

http://www.dailymotion.com/video/x2eehrl_submission-as-mulheres-no-isla-legendado_shortfilms (http://www.dailymotion.com/video/x2eehrl_submission-as-mulheres-no-isla-legendado_shortfilms)

O cineasta Theo Van Gogh foi assassinado por causa desse filme, por um mulçumano, que em seguida o degolou e lhe cravou no peito uma carta em que anunciava sua próxima vítima: Ayaan Hirsi Ali, que fizera ao lado de Theo o filme Submissão. Ela vem sofrendo mais ameaças de outros membros da sua ex-religião, o islã.

O curta-metragem fala sobre a violência exercida contra as mulheres muçulmanas, que são tratadas como inferiores pelos seguidores do islamismo, que tem Alá como o seu Deus. Em uma vida de horrores, marcada pela circuncisão feminina... Elas são impedidas de trabalhar e de andar pelas ruas sozinhas. Milhares de viúvas que, sem poder ganhar seu sustento, dependem de esmolas ou simplesmente passam fome. Mulheres com os dedos decepados por pintar as unhas. apedrejadas por que cometeram adultério, casadas, solteiras, velhas ou moças e até crianças, suspeitas de transgressões - e tudo o que compõe a vida normal é visto como transgressão - são espancadas, ou executadas. E por toda parte aquelas imagens que já se tornaram um símbolo: grupos de figuras idênticas, sem forma e sem rosto, cobertas da cabeça aos pés nas suas túnicas - as burqas.

Vídeo legendado do Discurso na University de Wisconsin feito por Ayaan Hirsi Ali
http://www.youtube.com/watch?v=icWmDCKEkd0#ws (http://www.youtube.com/watch?v=icWmDCKEkd0#ws)
Título: Re: Submission, As Mulheres no Islã
Enviado por: X_Splinter em Sábado, 03 de Julho, 2010 - 17h14
Ele foi assassinado por fazer parte de um partido xenófobo, alias basta ver essa sinopse ignorante e xenófoba

Em especial esta parte: "pelos seguidores do islamismo, que tem Alá como o seu Deus." lol Tipo Alá é um individuo e não o mesma divindade venerada por todos monoteístas.
Título: Re: Submission, As Mulheres no Islã
Enviado por: FragaCampos em Sábado, 03 de Julho, 2010 - 19h13
Mas o vídeo fala sobre a morte do cineasta, sobre xenofobia ou sobre a violência atroz física e psicológica praticada sobre as mulheres de países retrógradas e fundamentalistas?

Mas já agora aproveito a deixa: Alá é um indivíduo? Desculpa a minha ignorância, mas eu sempre pensei que o islão considerava Alá como algo que não podia ser personificado, um deus diferente do da Bíblia, mas ainda assim um deus transcendente, que não pode ser conhecido pelo Homem e que não tem nenhuma limitação ou atributos humanos.
Título: Re: Submission, As Mulheres no Islã
Enviado por: nagol em Domingo, 04 de Julho, 2010 - 02h27
Você definiu bem "sobre a violência atroz física e psicológica praticada sobre as mulheres de países retrógradas e fundamentalistas".

"Ele foi assassinado por fazer parte de um partido xenófobo" de onde tirou essa besteira? Ele foi assassinado por criticar o Islã... Como os autores das charges sobre Maomé, que sofreram ameaças e atentados.

"Após descarregar toda a munição da pistola no cineasta Theo van Gogh, o fundamentalista islâmico Mohammed Bouyeri aproximou-se da vítima. Ajoelhado numa rua de Amsterdã, Van Gogh murmurou: "Tem certeza de que não podemos conversar?". O assassino cortou-lhe a jugular com uma faca de açougueiro e, com outra, espetou no cadáver uma carta endereçada à holandesa de origem somali Ayaan Hirsi Ali: "A próxima será você". Ayaan era parlamentar em seu país e roteirista de Submissão – Parte I, o curta-metragem de Van Gogh sobre a repressão sofrida pelas mulheres no Islã. Esse é um assunto que ela conhece bem. Aos 5 anos, sofreu excisão do clitóris. Aos 22, fugiu de um casamento arranjado com o primo pelo pai. Trabalhou como tradutora nos centros sociais para imigrantes e foi brilhante universitária de ciências políticas."
Entrevista dela em 22 de junho de 2005
http://veja.abril.com.br/220605/entrevista.html (http://veja.abril.com.br/220605/entrevista.html)

Ayaan é a autora de um livro onde relata a sua história: Infiel : a História de uma Mulher que Desafiou o Islã - O e-book está disponível para download e em português br aqui nesse link http://www.4shared.com/file/54898918/d1b3e20d/Ayaan_Hirsi_Ali_-_Infiel.html?s=1 (http://www.4shared.com/file/54898918/d1b3e20d/Ayaan_Hirsi_Ali_-_Infiel.html?s=1)

E sobre essa parte: "pelos seguidores do islamismo, que tem Alá como o seu Deus." Deus e Alá no fundo para cristãos e muçulmanos são a mesma coisa, e era isso que a descrição estava tentando dizer, como uma analogia, pode ser que realmente de margens para interpretações erradas, mas essa não é uma descrição oficial, peguei na internet. O vídeo está no meu canal no Youtube.


 
Título: Re: Submission, As Mulheres no Islã
Enviado por: X_Splinter em Domingo, 04 de Julho, 2010 - 16h38
Mas o vídeo fala sobre a morte do cineasta, sobre xenofobia ou sobre a violência atroz física e psicológica praticada sobre as mulheres de países retrógradas e fundamentalistas?

Mas já agora aproveito a deixa: Alá é um indivíduo? Desculpa a minha ignorância, mas eu sempre pensei que o islão considerava Alá como algo que não podia ser personificado, um deus diferente do da Bíblia, mas ainda assim um deus transcendente, que não pode ser conhecido pelo Homem e que não tem nenhuma limitação ou atributos humanos.

O video basicamente tenta dizer que quem segue o Islão ou seja é muçulmano ve a mulher como ser inferior ou objecto. Facil para teres uma noção este realizador estava ligado ao partido xenofobo Holandes daquele loiro falso que fez o Fitna por aí já dá para ver...

Alá é Deus em arabé, a unica diferença é que em arabe é uma plavra sem número e genero.
Título: Re: Submission, As Mulheres no Islã
Enviado por: ibbins em Segunda, 29 de Agosto, 2011 - 22h32
Dizia Karl Marx que o relacionamento mais íntimo do Homem consigo mesmo, é o relacionamento do Homem com a Mulher, e que o grau civilizatório de uma sociedade mede-se pelo modo do relacionamento do homem com a mulher - Manuscritos Econômicos e Filosóficos de 1844 – os “Escritos de Juventude”, fortemente influenciados pela antropologia humanista do “jovem hegeliano” Ludwig Feuerbach.

Encontramos aí um Marx fundacionalista, um pensador que pressupõe FUNDAMENTOS UNIVERSAIS para a condição humana – independentes do Tempo, da Cultura e do Espaço. Cada Homem pode sentir e compreender qualquer outro Homem (ou Mulher). O Homem é um Ser-Genérico (Gattungsein).

Percebemos nas vítimas do nazismo a miséria e o sofrimento de SERES HUMANOS. A ninguém ocorre o absurdo antifundacionalista de pensar que os alemães, por formarem uma cultura própria, não poderiam ser moralmente responsabilizados por seus crimes contra a Humanidade. Ao contrário, Nuremberg aconteceu exatamente porque compartilhamos valores UNIVERSAIS sobre a dignidade Humana.

A todos nós Humanos repugna e indigna o relato do martírio da somalí Ayran Hirsi Ali, conteúdo do vídeo SUBMISSION – AS MULHERES DO ISLÃ, filmado pelo cineasta Theo Van Gogh, posteriormente assassinado por um muçulmano, que lhe cravou no peito uma carta em que anunciava sua próxima vítima: Ayaan Hirsi Ali. A dominação, a tortura e a morte das mulheres muçulmanas é CRIME CONTRA A HUMANIDADE. Nenhum argumento “culturalista” pode ser sacado em favor do Islã. O resto é silêncio.

Respondendo ao Fraga, o vídeo fala sobre a violência atroz, física e psicológica, praticada contra as mulheres de países retrógrados e fundamentalistas!
Gado para o abatedouro!!!
Título: Re: Submission, As Mulheres no Islã
Enviado por: X_Splinter em Sábado, 03 de Setembro, 2011 - 17h16
"Puto, estes vídeos de propaganda odiosa de extrema direita, a mim não me assistem..."
Título: Re: Submission, As Mulheres no Islã
Enviado por: ibbins em Sábado, 03 de Setembro, 2011 - 23h27
"Puto, estes vídeos de propaganda odiosa de extrema direita, a mim não me assistem..."

Olá, X_Splinter!
Podes até me chamar de "p.u.t.a." se quiseres, pouco se me dá, mas pelo menos atenta à minha condição feminina, se vais rasgar o verbo.
Sou mulher e posso entender melhor a real dimensão do verdadeiro terror que isto significa e não tem nada a ver com direita ou esquerda, é apenas uma percepção de gênero que, me desculpe, é mais difícil pra apreenderes.
Olho apenas a condição da mulher, que numa sociedade onde não houve a secularização do Estado, é sempre muito difícil!.
Não me importa a ideologia, olho apenas isso, o quanto uma mulher é respeitada ou não pelo fato de ser mulher!
E isto, pra mim, determina o grau civilizatório de uma sociedade!
Quando o Islã parar de tratar as mulheres como objeto de uso masculino, posso passar a vê-lo com outros olhos.
Porque discriminam a mulher de uma forma odiosa, de modo a torná-la um ser inferior, sem liberdade de espécie alguma, subjugada ao poder supremo de um homem, para seu uso privado, quando e como lhe aprouver!
Por seres homem, isso, evidentemente, deve ser de mais difícil compreensão!
Mas os relatos da violência contra a mulher, seja em que sociedade for, seja em que regime for, sempre vão me virar as entranhas!
O gênero humano deve estar sempre acima de quaisquer considerações mesquinhas de regimes, ideologias, economias, ideias, religiões.

Citar
O que é a mulher no Islamismo?
Como as Mulheres são Tratadas no Islamismo


No islamismo, a mulher é considerada um "brinquedo" (daí porque usei a palavra "que" em vez de "quem"). Isto é tirado literalmente do que o profeta Maomé e o Justo Califa Umar Ibn Al Khattab (um dos sogros de Maomé) declararam; do verdadeiro tratamento que as mulheres recebem nos dias de hoje na maioria dos países islâmicos; e da diferentes doutrinas do islamismo a respeito das mulheres (casamento no islamismo, direitos da mulher, status da mulher em comparação com os homens, os deveres da mulher para com o seu marido, etc.).

Em seu livro, Al-Musanaf (Vol. 1, parte 2, página 263), Abu Bakr Ahmed Ibn Abd Allah (um dos sábios muçulmanos) disse: "Umar (o Justo Califa) estava certa vez falando, quando sua esposa o interrompeu, e ele disse a ela: ‘Você é um brinquedo, se precisar de você, eu a chamo’". Amru Bin Al Aas (também um Califa) disse: "Mulheres são brinquedos; escolha uma" (Kans-el-Ummal, Vol. 21, Hadith N° 919). O próprio Maomé disse: "A mulher é um brinquedo, quem quiser levá-la, deve cuidar dela", segundo Ahmed Zaki Tuffaha, na página 180 do livro Al-Mar ah wal-islam (A Mulher e o Islamismo).

A Superioridade do Homem Sobre a Mulher

Sura 4.34 (um capítulo do Alcorão) declara: "Os homens têm autoridade sobre as mulheres porque Alá fez um superior à outra". Na página 36 deste livro, A Mulher e o Islamismo, Ahmed Zaki Tuffaha escreveu: "Deus estabeleceu a superioridade do homem sobre a mulher pelo verso acima (Sura 4.34), o que não permite a igualdade entre o homem e a mulher. Porque aqui o homem está sobre a mulher devido à sua superioridade intelectual. . ."

Como cristãos, podemos nos alegrar com o que a Bíblia diz: "Não há judeu nem grego, escravo nem livre, homem nem mulher; pois todos são um em Cristo Jesus" (Gálatas 3.28).

No Islamismo, não somente a mulher é considerada um brinquedo e inferior ao homem, mas as mulheres são consideradas como tendo muitas deficiências.

A mulher é deficiente em inteligência e em religião.

No livro de Sahih Al Bukhari, que os muçulmanos consideram o livro mais autêntico depois do Alcorão, lemos: "Certa vez, o Apóstolo de Alá disse a um grupo de mulheres: ‘Não conheço ninguém mais deficiente em inteligência e religião do que vocês. Um homem prudente, sensível pode ser desencaminhado por qualquer uma de vocês’. As mulheres perguntaram: "Ó Apóstolo de Alá, qual a deficiência da nossa inteligência e da nossa religião?" Ele disse: "Não é a evidência de duas mulheres igual ao testemunho de um homem?" Elas responderam que sim. Ele disse: "Essa é a deficiência da sua inteligência"... "Não é verdade que as mulheres não podem orar nem jejuar durante a menstruação?" As mulheres responderam que sim. Ele disse: "Essa é a deficiência da sua religião". Este Hadith é inteiramente aceito, o que lhe dá um alto grau de autenticidade no islamismo. Por isso ele é aceito e usado por eminentes estudiosos como Ghazali, Ibn Al Arabi, Razi e muitos outros.

A mulher é deficiente em gratidão.

Em Sahih Al Bukhari (Parte 1, Hadith N° 28), lemos: "As mulheres são mal agradecidas aos seus maridos pelos favores e o bem [atos de caridade feitos a elas]. Se você sempre tiver sido bom [benevolente] a alguma delas e então ela vir alguma coisa em você [que não seja do agrado dela], ela vai dizer: ‘Nuca recebi nenhum bem de você’".

As mulheres são semelhantes a uma costela curvada.

Em Sahih Al Bukhari (Pasrte 7, Hadith N° 113) está afirmado: "A mulher é como uma costela; se você tentar endireitá-la, ela se quebra. Portanto, se você quer tirar proveito dela, faça-o mesmo sendo ela defeituosa". Todos concordam com este Hadith.

Casamento

Na questão do casamento, o islamismo prova que a mulher é considerada um brinquedo.

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1. Casamento forçado.

"A virgem pode ser obrigada por seu pai a ser dada em casamento sem ser consultada". Isto é o que Ibn Timiyya (conhecido entre os muçulmanos como o xeque do islamismo) declarou em Ibn Timiyya, Vol. 32. página 39. E, no mesmo volume, páginas 29 e 30, ele escreveu: "Mesmo a virgem adulta, o pai pode obrigá-la a casar-se". Isto está em acordo com Malek Ibn Ons, Al Shafi e Ibn Hanbals, que estão entre os principais Legisladores do Islamismo (especialistas na Lei Islâmica).

Ibn Hazm (um dos maiores estudiosos do islamismo) mencionou em seu livro Al-Muhalla (O Adocicado) Vol. 6, Parte 9, páginas 458 a 460, "O pai pode consentir em dar a sua filha em casamento sem a permissão dela, porque ela não tem escolha, exatamente como Abu Bakr El Sedick [o primeiro Califa depois de Maomé e seu sogro] fez com sua filha, Aisha, quando ela estava com seis anos de idade. Ele a deu em casamento ao profeta Maomé sem a permissão dela". Aisha disse: "O mensageiro de Alá tomou-me como sua noiva quando eu tinha seis anos, e tomou-me como sua esposa quando eu completei nove anos de idade". Ele estava com 54 anos de idade quando casou-se com ela.

2. A importância do contrato de casamento

Em seu livro As Mulheres no Islamismo, Rafiqul Haqq resumiu a importância do contrato de casamento de acordo com três diferentes escolas islâmicas. Citando o livro Al-Fiqh ala al-Mazahib al-Arba a (Vol. 4, página 488) de Abd Ar Rahman Al Gaziri, ele diz: "O entendimento aceito nas diferentes escolas de jurisprudência é que aquilo que foi contratado no casamento é para o benefício que o homem pode ter da mulher e não o contrário". Os seguidores do Imã Malik declararam que o contrato de casamento é um contrato de propriedade do benefício do órgão sexual da mulher e do resto do seu corpo.

Os seguidores do Imã Shaffi disseram: "A visão mais aceita é que o que foi contratado é a mulher, isto é, o benefício derivado do seu órgão sexual". Outros declaram: "O que foi contratado é tanto o homem quanto a mulher". Segundo a primeira opinião, a esposa não pode exigir sexo de seu marido porque o direito é dele, não dela. Segundo a segunda opinião, ela pode exigir ter sexo com ele.

Os seguidores do Imã Abu Hanifa disseram: "O direito ao prazer sexual pertence ao homem, não à mulher; isto quer dizer que o homem tem o direito de forçar a mulher a gratificá-lo sexualmente. Ela, por sua vez, não tem o direito de forçá-lo a fazer sexo com ela, a não ser uma vez (na vida). Mas, ele precisa, do ponto de vista da religião, fazer sexo com ela para protegê-la de ser moralmente corrompida".

3. O número de esposas

O homem pode se casar com até quatro mulheres livres ao mesmo tempo, e pode divorciar-se de uma delas e casar-se com uma quinta, desde que não mantenha mais do que quatro esposas ao mesmo tempo. Ele pode ter sexo com um número ilimitado de moças escravas e concubinas. Sura 4.3 diz: "Se você tem medo de não poder tratar com justiça os órfãos, case-se com as mulheres que você escolher, duas ou três ou quatro, mas se você tem medo de não poder agir com justiça [com elas], então somente uma, ou aquela que a sua mão direita possui que seja mais apropriada, para evitar que você cometa injustiça".

Em seu livro Al-Fiqh ala al-Mazahib al-Arbaa (Vol. 4, página 89), Abd Ar Rahman Al Gaziri escreveu: "Pois se um homem comprar uma moça escrava, o contrato de compra inclui o seu direito de ter sexo com ela". Este contrato visa, em primeiro lugar, a posse dela e, em segundo lugar, desfrutar dela sexualmente.

Um sábio muito famoso entre os muçulmanos citou uma das justificativas para um homem casar-se com mais de uma mulher: "Alguns homens tem um desejo sexual compulsivo tão grande, que uma mulher não é suficiente para protegê-los [do adultério]. Tais homens, portanto, devem casar-se com mais de uma mulher e podem ter até quatro esposas". (Ihy a Uloum ed-Din, de Ghazali, Vol. 2, Kitab Adab Al-Nikah, página 34). Ghazali deu um exemplo para este desejo sexual excessivo no mesmo livro (Parte 2, página 27): "Ali [que os xiitas consideram o profeta de Alá], que foi o mais ascético de todos os companheiros, teve quatro esposas e dezessete escravas como concubinas". No Sahih Bukhari (parte 7, Hadith N° 142) diz: "O Profeta costumava passar [ter relações sexuais com] todas as esposas numa só noite, e naquele tempo ele tinha nove esposas". "Certa vez, ele falou acerca de si mesmo que tinha recebido a potência sexual de quarenta homens", conforme escrito no Al Tabakat Al Kobra (Vol. 8, página 139) de Mohammed Ibn Saad (sábio muçulmano).

Queridos irmãos e irmãs, louvamos ao Senhor porque Ele não faz acepção de pessoas. Ele ama homens e mulheres igualmente e Ele não faz discriminações com base no sexo.

Dr Salim Almahdy
Vozes dos Mártires

Portanto, não sou eu que penso isso, é o próprio Islã que o diz.
E ainda que eu seja uma pessoa agnóstica, no seu mais puro termo, acho que as religiões cristãs se apresentam muito mais modernizadas no que concerne às mulheres.
Título: Re: Submission, As Mulheres no Islã
Enviado por: X_Splinter em Quinta, 08 de Setembro, 2011 - 21h51
Mas pensas só porque fazes copie/paste de tretas tiradas, aposto, de blogs de pessoas como Anders Breivik que te faz conhecedor do Islão ou das suas mulheres.

Alias alguma vez conheceste ou sequer falaste com uma muçulmana? Óbvio que não

Alguma vez leste o Alcorão? Ainda mais óbvio que não

Como dizia Stephen Hawking:
"The greatest enemy of knowledge is not ignorance, it is the illusion of knowledge."

PS: Talvez aprendas alguma coisa na docsPT
Título: Re: Submission, As Mulheres no Islã
Enviado por: ibbins em Quinta, 08 de Setembro, 2011 - 22h40
Mas pensas só porque fazes copie/paste de tretas tiradas, aposto, de blogs de pessoas como Anders Breivik que te faz conhecedor do Islão ou das suas mulheres.
Alias alguma vez conheceste ou sequer falaste com uma muçulmana? Óbvio que não
Alguma vez leste o Alcorão? Ainda mais óbvio que não.
Como dizia Stephen Hawking:
"The greatest enemy of knowledge is not ignorance, it is the illusion of knowledge."
PS: Talvez aprendas alguma coisa na docsPT

Olá, X_Splinter!
Sempre muito amável!
Mulheres do Islã? Lá só existem escravas, infelizmente!
Nada sabes da minha vida e não tenho nenhum motivo para dizer-te qualquer coisa sobre ela!
E continuas ignorando a minha condição feminina! Como se isto me rebaixasse, como se isto me fizesse inferior, como se isto me fizesse desaparecer do mundo!
Isto me leva a pensar em uma visão de mundo (Weltanschauung) peculiar tua, onde as mulheres devem submeter-se e isso não aceito!
Óbvio que aprendi muito aqui no docsPT, mas nem todos o fazem!
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Como dizia Stephen Hawking:
"The greatest enemy of knowledge is not ignorance, it is the illusion of knowledge."
Concordo em gênero, número e grau e se aplica a todos.

Tenho uma biblioteca de mais de 2.000 livros. Tenho e li o Alcorão, tenho e li a Torá, tenho e li a Bíblia, tenho e li o Menach, tenho e li Stephen Hawking, tenho e li Richard Dawkins, tenho e li Carl Sagan, tenho e li Gaston Bachelard, tenho e li Historia de Las Religiones, em 12 volumes, organizado por Henri-Charles Puech, etc, etc, etc. Cita qualquer um que eu tenho!
Tenho três cursos superiores e três pós-graduações. E isto só é possível no Ocidente.

Citando, direto do Alcorão, tradução de Mansour Challita, Cap. 4, "As Mulheres", pág. 42-43, Ed. Associação Cultural Internacional Gibran, Rio de Janeiro, s/d:
"Os homens têm autoridade sobre as mulheres pelo que Deus os fez superiores a elas e por que gastam de suas posses para sustentá-las. ... Aquelas de quem temeis a rebelião, exortai-as, bani-as de vossa cama e batei nelas. Se vos obedecerem, não mais as molesteis. Deus é elevado e grande."

Já vi que o gênero feminino te causa espécie, apedeuta!
Mas esta é a visão de mundo a qual te agarras com toda a força, própria do Islã! Como se isto fizesse as mulheres desaparecerem do mundo humano!
Título: Re: Submission, As Mulheres no Islã
Enviado por: X_Splinter em Quinta, 08 de Setembro, 2011 - 22h51
Acabei de fazer um scroll up no tópico e não li nada escrito por mim que discrimina-se mulheres ou a tua "condição feminina" alias não percebo esse discurso de vitimização.

Desculpa mas tenho serias duvidas que lido sequer metade do Alcorão e a Biblia, pois afirmas que a Bible não tem referencias as mulheres... É melhor leres de novo.

Citar
Tenho três cursos superiores e três pós-graduações. E isto só é possível no Ocidente.
Eh pah... então deves ser mesmo boa, como se a formação académica desse formação cultural ou moral... alias o Dr.Eduard Wirths afinal de contas era doutor.

Esse discurso de Ocidente Oriente diz tudo...

PS: Quem disse que era praticante do Islão ou Isla como vocês dizem aí.... sim porque es do Brasil não te esqueças que o teu Ocidente é bem diferente do nosso.  :conf:
Título: Re: Submission, As Mulheres no Islã
Enviado por: Gor em Quinta, 08 de Setembro, 2011 - 23h11
Dizia Karl Marx que o relacionamento mais íntimo do Homem consigo mesmo, é o relacionamento do Homem com a Mulher, e que o grau civilizatório de uma sociedade mede-se pelo modo do relacionamento do homem com a mulher - Manuscritos Econômicos e Filosóficos de 1844 – os “Escritos de Juventude”, fortemente influenciados pela antropologia humanista do “jovem hegeliano” Ludwig Feuerbach.

Encontramos aí um Marx fundacionalista, um pensador que pressupõe FUNDAMENTOS UNIVERSAIS para a condição humana – independentes do Tempo, da Cultura e do Espaço. Cada Homem pode sentir e compreender qualquer outro Homem (ou Mulher). O Homem é um Ser-Genérico (Gattungsein).

Percebemos nas vítimas do nazismo a miséria e o sofrimento de SERES HUMANOS. A ninguém ocorre o absurdo antifundacionalista de pensar que os alemães, por formarem uma cultura própria, não poderiam ser moralmente responsabilizados por seus crimes contra a Humanidade. Ao contrário, Nuremberg aconteceu exatamente porque compartilhamos valores UNIVERSAIS sobre a dignidade Humana.

A todos nós Humanos repugna e indigna o relato do martírio da somalí Ayran Hirsi Ali, conteúdo do vídeo SUBMISSION – AS MULHERES DO ISLÃ, filmado pelo cineasta Theo Van Gogh, posteriormente assassinado por um muçulmano, que lhe cravou no peito uma carta em que anunciava sua próxima vítima: Ayaan Hirsi Ali. A dominação, a tortura e a morte das mulheres muçulmanas é CRIME CONTRA A HUMANIDADE. Nenhum argumento “culturalista” pode ser sacado em favor do Islã. O resto é silêncio.

Respondendo ao Fraga, o vídeo fala sobre a violência atroz, física e psicológica, praticada contra as mulheres de países retrógrados e fundamentalistas!
Gado para o abatedouro!!!

É uma pena que eu, tendo de concordar com quem - aparentemente - defende ideias esclarecidas, não possa deixar de referir que não seremos libertados por quem não pratica a democracia.
Título: Re: Submission, As Mulheres no Islã
Enviado por: nagol em Quinta, 08 de Setembro, 2011 - 23h12
Entrevista: Ayaan Hirsi Ali
"O Islã é fascista"

Ameaçada de morte por fanáticos, a política
holandesa diz que qualquer sociedade que vive
sob os preceitos do Corão se torna patológica


Antonio Ribeiro


"Em teoria, nada diferencia um fanático cristão ou judeu de um fanático muçulmano. Na prática, eles se sentem mais à vontade no Islã"

Após descarregar toda a munição da pistola no cineasta Theo van Gogh, o fundamentalista islâmico Mohammed Bouyeri aproximou-se da vítima. Ajoelhado numa rua de Amsterdã, Van Gogh murmurou: "Tem certeza de que não podemos conversar?". O assassino cortou-lhe a jugular com uma faca de açougueiro e, com outra, espetou no cadáver uma carta endereçada à holandesa de origem somali Ayaan Hirsi Ali: "A próxima será você". Ayaan é parlamentar em seu país e roteirista de Submissão – Parte I, o curta-metragem de Van Gogh sobre a repressão sofrida pelas mulheres no Islã. Esse é um assunto que ela conhece bem. Aos 5 anos, sofreu excisão do clitóris. Aos 22, fugiu de um casamento arranjado com o primo pelo pai. Refugiada na Holanda, trabalhou como tradutora nos centros sociais para imigrantes e foi brilhante universitária de ciências políticas. Na semana passada, sete meses depois da ameaça de morte, Ayaan, uma negra longilínea de 35 anos, desceu de um carro blindado numa ruela de Paris. Escoltada por seis guarda-costas, falou com exclusividade a VEJA sobre sua renúncia ao islamismo, sobre fundamentalismo e sobre seu encontro com outra célebre vítima da violência religiosa, o escritor britânico Salman Rushdie (tema da reportagem especial desta edição).

Veja – Por que seus inimigos preferem a ameaça de morte ao debate de idéias?
Ayaan – A razão é simples: eles não têm nenhum argumento lógico para opor aos meus. Usam o instrumento dos perdedores, a intimidação. Num debate, eles sabem de antemão que seriam derrotados. O assassinato bárbaro de Theo van Gogh pretendeu mostrar o fim de quem ousa criticar o Islã. Enganaram-se. A dor da perda reforçou minha certeza. Essa gente deve ser confrontada. A tarefa dispensa o medo da controvérsia. O combate contra eles começa com a palavra.

Veja – Qual é o problema com o Islã?
Ayaan – O problema é o Corão e o profeta Maomé. É a mensagem à qual está sujeito 1,2 bilhão de indivíduos no mundo. O Islã não é só uma religião, mas uma civilização. Seu aspecto político e social, regido por códigos severos, contém sementes fascistas. É um sistema que espolia as liberdades do indivíduo e intervém na sua privacidade sem admitir ser contestado. Nenhum muçulmano é livre para questionar a sua crença religiosa. Ao contrário da Bíblia e do Talmude, livros sagrados dos monoteísmos abraâmicos semelhantes ao islamismo, qualquer exegese do Corão é inadmissível. Os muçulmanos devem crer, cegamente. Eu aprendi a decorar o Corão desde a infância, posso recitar suras inteiras. Algumas delas servem para justificar a violência, liberar a consciência dos seus autores e também dos observadores passivos. Segundo o livro sagrado do islamismo, os fiéis devem aspirar, em permanência, ao conhecimento. O mesmo livro diz que Alá sabe tudo. Toda fonte de conhecimento está contida no Corão. Pergunto, como conciliar as duas exigências? Qualquer comunidade que vive segundo os preceitos de Maomé e do Corão torna-se patológica.

Veja – Numa entrevista, a senhora qualificou o profeta Maomé de tirano e perverso. Por que pensa assim?
Ayaan – Disse isso e não nego, nem me arrependo. O calendário marca o ano de 2005, mas os fundamentalistas islâmicos exigem dos muçulmanos imitação perfeita de um comportamento tribal de 2.000 anos atrás. Maomé, o guia infalível, disse haver uma só verdade, e em seu nome revogou toda liberdade. Era um tirano, sim. Maomé seduziu e violou Zainab, a mulher de um pupilo. Isso não é perverso? Permita-me ir além. O profeta casou-se com Aisha, uma menina de 9 anos, filha do seu melhor amigo. Ele não esperou nem a criança atingir a puberdade, apesar da súplica paterna, para pedir a sua mão em casamento. Aisha foi prometida aos 6 anos de idade. Hoje no Irã, casamentos desse tipo são perfeitamente legais, freqüentes. Alguns muçulmanos reivindicam poder emular, sem entraves, esse modelo de moralidade. Trata-se de pedofilia pura. Na Holanda, Maomé seria levado pela polícia às barras de um tribunal.

Veja – Qual a diferença entre os fundamentalistas das diversas religiões?
Ayaan – Em teoria, nada diferencia um fanático cristão ou judeu de um fanático muçulmano. Na prática, eles se sentem mais à vontade no Islã.

Veja – Por quê?
Ayaan – Além de encontrar justificativa religiosa farta, a crítica dos membros de sua própria crença é quase nula. Quando o papa se posiciona contra o uso de contraceptivos, católicos do mundo inteiro contestam sem sofrer represálias. A cantora Madonna desperta antipatia em puritanos com a canção Like a Prayer, mas sua cabeça não está a prêmio. Ninguém degolou os humoristas do Monty Python por ter realizado o filme A Vida de Brian, uma sátira sobre Jesus Cristo exibida no mundo todo. Esse espaço de tolerância não existe no mapa do Islã, mesmo que muito almejado em silêncio. O Islã está como o pai do terrorista Mohamed Atta depois dos atentados de 11 de setembro de 2001. Traumatizado, desamparado, cego. "Meu filho não tem nada a ver com isso. Foi obra da CIA, dos judeus!" O pai não se deu conta da parte maléfica do filho. Recuso que uma religião, outrora pacífica, plena de força e energia, tenha no seu âmago o fanatismo e a violência.

Veja – Como a senhora descreve a situação das mulheres no Islã?
Ayaan – Numa cena do curta-metragem Submissão – Parte I, a câmera mostra o corpo da personagem Zainab, espancada pelo marido. Zainab está coberta por hematomas, feridas, cicatrizes e pelos versos do Corão que autorizam o marido a bater, caso ele julgue a esposa desobediente. Os fundamentalistas islâmicos ficaram irados ao ver os versos sagrados escritos no corpo de uma mulher. O resto, para eles, é normal. Tive um professor que me obrigava a escrever versos do Corão em tabulários. Um hábito em desuso desde o século XVI. Um dia, recusei-me a obedecer. Ele me vendou os olhos, levei uma surra até conseguir me livrar da venda. Encolerizado, ele me pegou pelos cabelos e bateu minha cabeça contra um muro. Desmaiei.

Veja – Como a platéia não religiosa respondeu ao filme?
Ayaan – De forma positiva, mas eu esperava uma dose maior de indignação dos liberais laicos, intelectuais e políticos da esquerda. O pessoal que acha ter o monopólio dos bons sentimentos. Na verdade, eles padecem do velho paradoxo da Revolução Francesa, que promoveu os direitos humanos em casa, mas manteve a escravidão nas colônias. Em nome da convivência multicultural, do respeito às tradições de outrem, esses intelectuais do Ocidente hesitam em colocar em evidência a situação subjugada da mulher dentro do Islã. Eles têm receio de ofender, de suscitar cólera, e assim ajudam a perpetuar o sofrimento e a injustiça. Ora, aqui não cabem relativismos. Abuso e mutilação sexual são crimes, e ponto final. Hoje, agora, já! Tampouco deve ser tolerado o assédio, a perseguição da qual são vítimas os homossexuais muçulmanos. Os ocidentais não podem fazer vista grossa nem calar, como já fizeram durante a existência dos gulags soviéticos. O Islã não viveu o Iluminismo. As sociedades islâmicas enfrentam os mesmos problemas do cristianismo anterior ao século XVIII. Ainda não se estabeleceu o justo equilíbrio entre razão e religião.

Veja – O que é a "obsessão do hímen", uma expressão que a senhora utiliza com freqüência?
Ayaan – No Islã, moças sem hímen intacto são consideradas "objetos usados". Muitas jovens, ao perder a virgindade, vêm para a Europa submeter-se a cirurgias reparatórias. Na Holanda, até bem pouco tempo atrás, em respeito ao multiculturalismo as imigrantes muçulmanas eram reembolsadas pela seguridade social. Aos 5 anos, fui submetida à clitorectomia, uma prática encorajada pelos clérigos islâmicos. Essa é a maneira extrema de garantir a virgindade antes do casamento. Na falta de uma mulher disponível, a minha excisão foi feita por um homem. Relatórios da ONU revelam que 98% das meninas na Somália são submetidas à excisão do clitóris. Os outros 2% são a margem de erro.

Veja – Pode haver convivência pacifica entre o Islã e o Ocidente?
Ayaan – Espero que sim. No entanto, posso afirmar sem equívoco, o Islã atual é incompatível com o estado de direito das democracias ocidentais. A sobrevivência das democracias ocidentais depende da sua vitalidade em defender os valores liberais. A escolha que o século XXI oferece aos muçulmanos é clara: modernidade ou regime tribal. Eu proponho às comunidades islâmicas fazer uma reflexão crítica da sua doutrina religiosa, a exemplo dos fiéis de todas as grandes religiões. Se dizem que é preciso rezar cinco vezes ao dia, vamos demonstrar, empiricamente, que isso é impraticável no âmbito de uma vida moderna. Eu proponho às comunidades islâmicas reter a espada que corta a cabeça de quem pensa por si mesmo. Onde não se pode criticar, todos os elogios são suspeitos. Caso eu estivesse num país muçulmano, já estaria morta. É do interesse tanto do mundo ocidental quanto do mundo islâmico promover a crítica entre os muçulmanos. Enfrentar o fundamentalismo é um objetivo comum.

Veja – Como foi seu encontro com o escritor britânico Salman Rushdie, que também teve de viver escondido por causa de ameaças religiosas?
Ayaan – Trocamos impressões sobre a vida cativa. Ela coloca em risco pessoas próximas e, devido a isso, inibe até iniciar relacionamentos amorosos. Ele me aconselhou a seguir firme em frente, sem deixar que essa situação me enlouqueça. Ambos sabemos que haverá sempre um fanático em nosso encalço. Eu relatei a ele uma história da minha juventude. Quando o aiatolá Khomeini emitiu um fatwa contra Rushdie, eu era uma estudante devota da Escola Secundária de Meninas Muçulmanas de Nairóbi, no Quênia. Eu e minhas colegas ficamos, imediatamente, solidárias com o líder iraniano que tomava a defesa do sagrado Corão e punia o autor de um romance, suposta blasfêmia contra o profeta Maomé, nosso venerável guia. O fato vinha corroborar nosso aprendizado diário, a indignidade dos kafirs, os infiéis, os não muçulmanos. A primeira coisa que veio a minha cabeça foi: "Esse Rushdie deve ser morto".

Veja – O que ele disse?
Ayaan – Rushdie sorriu. Foi gentil ao lembrar que, na época, eu era apenas uma garota.

Veja – Por que a senhora propõe fechar as escolas muçulmanas na Holanda?
Ayaan – Os professores das escolas muçulmanas holandesas ensinam a ser hostil às leis do país. Dizem aos seus alunos: "Nós vivemos na terra do inimigo, somos subjugados pelas leis dele. A lei suprema é a vontade de Alá, revelada pelo arcanjo Gabriel a Maomé, transcrita no Corão". Esses estabelecimentos de ensino público recebem ajuda do governo. Não, não e não! A escola deve ser um lugar neutro, com o objetivo de preparar os alunos para a vida numa sociedade sintonizada com seu tempo, fundada no espírito crítico e no ensino da cidadania. Os holandeses, que vivem em um dos países mais tolerantes da Europa, ficam exasperados de ver, em manifestações de rua, jovens muçulmanos holandeses gritando "Hamas, Hamas! Judeus para a câmara de gás!".

Veja – A Turquia deve ser aceita como integrante da União Européia?
Ayaan – Sim, desde que o governo turco implemente, durante o período de candidatura, as medidas exigidas pela União. Elas beneficiarão os turcos em geral e, em particular, as mulheres muçulmanas, que terão seus direitos mais bem respaldados. Já se percebem alguns passos tímidos nessa direção. A questão geográfica, se a Turquia pertence ou não à Europa, é hipócrita. Por trás dela estão o preconceito da extrema direita nacionalista européia e o medo da competição de mercado que atormenta os partidos da esquerda demagógica. A objeção geográfica nunca foi apresentada quando convidaram a Turquia para ingressar na Otan. Negar a inclusão da Turquia reforçaria a posição dos fundamentalistas muçulmanos turcos. Trava-se atualmente uma batalha de corações e mentes contra o islamismo político. Veja os efeitos catastróficos da tortura a que soldados americanos submeteram os prisioneiros iraquianos da penitenciária de Abu Ghraib. Os fundamentalistas acharam ótimo.

Veja – Líderes das comunidades muçulmanas européias a acusam de projetar uma experiência de vida traumática sobre um grupo inteiro. Aceita essa crítica?
Ayaan – Isso é uma estratégia conhecida para desviar-se da verdadeira questão: o Islã quer ir para a frente ou para trás?

Veja – A senhora abandonou a sua religião, tornou-se apóstata. Mas, se um dia encontrasse com Deus, o que gostaria de ouvir dele?
Ayaan – Você é verdadeira.
Título: Re: Submission, As Mulheres no Islã
Enviado por: ibbins em Quinta, 08 de Setembro, 2011 - 23h13
X_Splinter!

"Pestis eram vivus. Moriens tua mors ero." (Martinho Lutero)
Título: Re: Submission, As Mulheres no Islã
Enviado por: X_Splinter em Quinta, 08 de Setembro, 2011 - 23h19
O Brasil é o maior país católico ou muçulmano?

PS: A ibbins é moderadora da docsPT... isto anda bem frequentado...
Título: Re: Submission, As Mulheres no Islã
Enviado por: nagol em Sexta, 09 de Setembro, 2011 - 03h18
X_Splinter o fato de a ibbins ser moderadora ou você ser tradutor da equipe não tem nada haver com o debate sobre o islã desse tópico, ela faz um trabalho único em toda a web, e é preparada, ativa no docspt sempre colaborando, ajudando a todos e conhece todas as manhas e regras dessa bagaça aqui, se não reconhece isso você é não ta acessando esse site muito e por isso falando besteira, porque para mim o docspt tem a era antes de ibbins e depois de ibbins, haha. assim com a do jpl e outros, não estou defendo a moça porque como pode ver pela sua ALTIVEZ como diria Fraga que a escolheu como moderadora "ela não precisa ser defendida".

Outra coisa acho que você deve saber bem também que existe ainda hoje a face medieval, cruel e assassina dessa religião que impera em alguns países teocráticos e ditatoriais como Irã, falo isso porque assisti o doc BBC - Execution of a Teenage Girl (http://www.docspt.com/index.php/topic,2829.0.html) que você traduziu que é muito bom, triste, chocante e deve ser visto.
Agora não sei se você é ou não, mas a maioria dos muçulmanos "moderados" ou inteligentes e humanistas como eu chamaria, esses que reconhecem que estamos no seculo 21 onde é inaceitável certos comportamentos, esses deveriam ser os primeiros a condenarem a "ala que em nome de alá" oprime e comete crimes contra as mulheres, ceifam a liberdade e direitos humanos de todos que busquem ser livres, tudo em nome da fé na religião ou usando ela como álibi, o alcorão é tão repugnante e nefasto como a Bíblia em muita coisa e assim esses livros servem para esses idiotas da época medieval tirarem a dignidade das mulheres em poder escolher livremente o que fazerem das suas vidas.
A diferença é que no ocidente, na nossa cultura, nas democracias não basta a "palavra de Deus" ela não é lei, e nem aceitável como desculpa para se cometer crimes, as pessoas aqui desse lado conseguem viver em um estado de direito secular, mas as coisas estão evoluindo do outro, espero que essas revoluções no oriente ajudem esses países e seus cidadãos, cultura e religião a evoluírem também e quem sabe assim um dia não teremos mais que ver uma mulher sendo executada pelo estado por adultério, sendo ela maior de idade ou menor como no caso do doc que traduziu, esse caso é só um dos milhares de exemplos que vemos nesses países do oriente ou até mesmo nas atitudes dos seguidores mais fundamentalistas e burros que vivem em democracias iluministas e querem agir e reprimir como se estivessem na idade das trevas. A coisa mais saiba que os analfabetos ignorantes antigos escreveram se dizendo "deus" foi: que HAJA LUZ! Esse deveria ser o primeiro e único parágrafo/mandamento para tirar a humanidade do obscurantismo.
Título: Re: Submission, As Mulheres no Islã
Enviado por: Andros, o Atheu em Sexta, 09 de Setembro, 2011 - 04h40
A situação miserável da mulher sob o Islã é uma formidável afronta à condição humana! Não é preciso ser fundacionalista para saber e sentir que a dignidade da mulher é um valor universal. As mulheres constituem METADE DA HUMANIDADE! A condição da mulher sob o Islã não é só abjeta, senão que é CRIMINOSA. E pior, a legitimação religiosa torna-a HEGEMÔNICA (Gramsci): o próprio dominado passa a legitimar, defender, sua dominação! Causa finita! :eek:
Título: Re: Submission, As Mulheres no Islã
Enviado por: Andros, o Atheu em Sexta, 09 de Setembro, 2011 - 05h18
A POLIGAMIA no Islã. Poucos pensam em duas conseqüências miseráveis da poligamia.

1. É improvável que um homem, mesmo jovem, possa satisfazer a contento QUATRO mulheres!

2. Como existem tantos homens quanto mulheres, se um homem tem quatro mulheres, há três homens que não têm nenhuma!

 :(
Título: Re: Submission, As Mulheres no Islã
Enviado por: nagol em Sexta, 09 de Setembro, 2011 - 13h53
Realmente não a liberdade nos países islâmicos {teocracia}, as mulheres são doutrinadas {homens também} desde de criança. Quando adultos perdem o discernimento, ficam submissos por coerção e medo das leis, junto com uma espécie de lavarem cerebral. Porque não conhecem outra realidade {portanto é a única possível}, vivem isolados na ditadura cultural, religiosa e estatal em que estão presos. Se uma mulher ocidental tivesse o azar de nascer em um desses países e passasse por todo esse processo, certamente diria que ela aceita por que quer e seria submissa, poderia até achar que esse é o modo de vida ideal. Orando para o seu Deus, como uma vitima da Síndrome de Estocolmo, onde a sua esperança está nas mãos do seu algoz. Os homens e a sociedade islâmica justificam as atrocidades cometidas contra as mulheres em nome do seu bode expiatório: Alá {que teve como pombo correio divino: Maomé}. Se alguma mulçumana transgredir essa lógica e se expressar ou infligir alguma regra, será condenada a todo tipo de barbárie e até a morte.
Sem um estado laico e democrático que garanta ao seu povo as liberdades necessárias, onde se possa pensar livremente sem as amarras da tradição, com leis justas, direitos humanos... Como alguém pode dizer que o que está seguindo é apenas uma escolha pessoal? Se não teve acesso ou direito a outras alternativas? Essa escolha é apenas uma ilusão distópica.
Título: Re: Submission, As Mulheres no Islã
Enviado por: X_Splinter em Sexta, 09 de Setembro, 2011 - 16h10
Antes de mais nada mas quem disse que eu acredito em Deus? Por acaso sabem se até sou agnóstico ou outra coisa qualquer?

Segundo "Alá" é "Deus" escrito em arabe não é outro deus.

Aproveitem e vejam outro documentário que eu traduzi aqui (que alias será o ultimo pois recuso-me utilizar um forum cheio de anti-semitas) http://www.docspt.com/index.php/topic,4719.0.html (http://www.docspt.com/index.php/topic,4719.0.html)

Pra finalizar só existem que eu me lembre 3 estados muçulmanos:
- Republica Islâmica do Irão
- Reino da Arábia Saudita
- República Islâmica do Afeganistão
Título: Re: Submission, As Mulheres no Islã
Enviado por: nagol em Sexta, 09 de Setembro, 2011 - 16h24
Anti-semita? é assim que define quem critica o fundamentalismo islâmico? Então a própria Ayaan Hirsi Ali que viveu sobre a sharia e tem toda sua família islâmica e que agora por dizer o que pensa recebeu um fatwa "não-oficial" é na verdade uma anti-semita e todo mundo que concorda com ela também? é patético, eu não falo em nome do fórum, não disse que você  acreditava em Deus ou não, e também sou um critico do fundamentalismo judaico, cristão ou qualquer outro, só que o do islã acho o mais perigoso no momento por várias razões e não são apenas as teocracias "oficiais" que são governadas baseadas nesses preceitos medievais religiosos do islamismo. Eu sou a favor da liberdade religiosa, que temos nas democracias, onde não se suprime os direitos humanos e as liberdades individuais.
Acho suas traduções muito boas e deveria continuar, assim como a Ibbins com os seus dvds. O docsPT é maior que qualquer debate de ideias sobre um tema qualquer.

editado
Consertei o meu texto agora haha
Recomendo o doc PARA NEDA
Título: Re: Submission, As Mulheres no Islã
Enviado por: FragaCampos em Sábado, 10 de Setembro, 2011 - 16h04
As mensagens fora do assunto do tópico foram e serão todas apagadas. Querem discutir o sexo dos anjos, têm a secção de discussão geral ou então troquem galhardetes em privado.


Quanto ao tópico em si, não compreendo os teus argumentos, X_Splinter. Toda a gente sabe que o islamismo é um pretexto (entre outros) para escravizar a mulher física, psíquica e emocionalmente. As questões técnicas de deus e alá e outros que tais, não são para aqui chamados, muito menos apelidares as pessoas do fórum como anti-semitas quando o assunto nem sequer se refere a judeus. Se queres argumentar, das duas, uma: ou faze-lo com argumentos válidos e que não fujam à questão, ou então remetes-te à tua incapacidade para defenderes a tua posição (que ainda não percebi qual é) e deixas de atacar as pessoas só porque podem e sabem fazê-lo.

Pouco me importa se existem 3 ou 4 ou 5 ou 100 repúblicas islâmicas (que oficialmente obedecem às leis islâmicas, ou sharia, no seu sistema governativo), interessa-me é as nações que se regem por leis e tradições medievais que violam constantemente os direitos humanos. Fora do islão também se cometem muitos erros e violam direitos humanos em nome da religião, mas não de forma sistemática e sobre um grupo tão grande de pessoas, como é o caso das mulheres, só porque alguém há quase 2 mil anos assim escreveu que deveria ser.
Título: Re: Submission, As Mulheres no Islã
Enviado por: nagol em Segunda, 12 de Setembro, 2011 - 18h01
De Nana Queiroz 12/09/2011 em veja.com

A história da muçulmana que abandonou o islã após o 11/9

Ayaan Hirsi Ali acabou acolhida no país odiado pelo líder da Al Qaeda: os EUA

(https://veja.abril.com.br/assets/pictures/48722/nomade-capa-livro-620-size-598.jpg?1315825019)

No sótão do prédio do Partido dos Trabalhadores holandês, o alvoroço que se ouvia vindo do andar inferior começou a incomodar. O relógio apontava quase 15 horas do dia 11 de setembro de 2001 e um dos colegas de coalizão da somali Ayaan Hirsi Ali pediu: "Por favor, desça e peça silêncio. Com esse barulho está impossível trabalhar". Ao chegar, Ayaan encontrou todos os funcionários aterrorizados diante da TV. Um avião havia atingido um dos prédios do World Trade Center nos Estados Unidos e a repórter, confusa, dizia se tratar de um trágico acidente aéreo. Quando uma segunda aeronave se chocou contra o outro edifício, a jornalista concluiu, assustada: "Não! Estamos sofrendo um atentado terrorista". Ayaan ficou paralisada. E com as torres gêmeas ruíram os últimos resquícios de sua fé muçulmana. "As imagens se repetiram por toda a tarde e noite e, na manhã seguinte, eu descobri quem eram os fundamentalistas islâmicos responsáveis pelo ataque", conta ela, ao site de VEJA. "Eu lembro de ter pensado: 'poderia ter sido eu, porque acredito exatamente na mesma coisa que essas pessoas'. Todo o discurso sobre os Estados Unidos serem os inimigos e o valor da jihad (guerra santa) era familiar a mim. Essa visão de mundo preto no branco, como se fôssemos os mocinhos e Deus tivesse nos dado a missão de livrar o mundo do mal, também. Ironicamente, foi Osama bin Laden quem me libertou desse antolho", destaca ela, que registra as dificuldades da "conversão" no livro Nômade: do Islã para a América, que será lançado no Brasil nesta semana.

Os primeiros passos de Ayaan rumo à cultura ocidental, contudo, começaram muitos anos antes desse trágico episódio de uma década atrás. Ela tinha 22 anos, morava no Quênia e, como era de costume, estava prometida a um homem escolhido por seu pai e que morava no Canadá. Mas na escala da viagem que deveria fazer para encontrá-lo, viu uma brecha para escapar: na Alemanha, onde milhares de somalis pediam asilo. "Eu ainda não tinha formado um senso crítico sobre o islã, mas era muito claro para mim que tipo de mulher eu me tornaria dentro dessa cultura: uma que eu não queria ser. Eu evitei me transformar em minha mãe", explica ela, referindo-se à segunda de quatro mulheres de seu pai, descrita pela filha como submissa e ortodoxa no uso dos véus. Fugiu, então, para a Holanda, que a acolheu. Quando seu noivo finalmente a encontrou, era tarde demais: ela já tinha visto de residência permanente, amigos e até a polícia estava do seu lado. Mesmo abrigada em segurança, porém, o caminho para Ayaan assimilar essa nova cultura e se encontrar como cidadã e mulher ainda seria longo e tortuoso. Desde pequena, ela havia sido condicionada a acreditar que sua feminilidade era motivo de vergonha. Aos 5 anos, teve seu clitóris mutilado no bárbaro ritual de circuncisão feminina. "Apesar disso, meu clã me oferecia um senso de pertencimento que eu perdi quando cheguei à Holanda. Minha família inteira virou as costas para mim. Em compensação, esse país me presenteou com algo que meu clã nunca me deu: a chance de ser um indivíduo".

Preconceito - Durante esse início da transição cultural e religiosa, ela diz ter enfrentado também outro tipo de preconceito, que define como "racismo de baixas expectativas", que teria como fundo até uma boa intenção, explica. No intuito de compreender e respeitar as diferenças culturais, algumas pessoas tomam atitudes que consideram certas mas, na verdade, só prejudicam ainda mais os imigrantes - como ao relegá-los a guetos locais, privando-os da oportunidade de conhecer realmente os princípios daquela sociedade. "Os funcionários do governo que ajudam na integração de estrangeiros têm expectativas extremamente baixas. Quando eu disse a um deles que queria ir à universidade e me tornar mestre em ciências políticas, ele olhou para mim como se eu estivesse planejando ir à Lua. Em vez disso, me matriculou em um curso de contabilidade que, obviamente, não tinha nada a ver comigo", exemplifica ela, que superou em nível estratosférico as expectativas dos assistentes sociais. Como queria, Ayaan foi à universidade, escreveu artigos, entrou para a política, foi eleita parlamentar, fez um documentário. Mas foi esse filme - Submissão, que recriminava duramente a posição servil das mulheres islâmicas - que a obrigaria a retomar sua vida errante.

Ela passou a receber ameaças de morte por e-mail, telefone e até na porta de sua casa, depois que o coautor do documentário, Theo van Gogh, foi assassinado por um radical islâmico, em 2004. O medo a rondava. Então, ao fim de seu mandato como parlamentar, decidiu deixar a Europa. O abrigo escolhido, desta vez, foi a América. "Eu sentia uma conexão com os Estados Unidos desde o 11 de Setembro. Havia percebido que esse país defendia um conjunto de ideais completamente oposto ao pregado pelo islã. O que me conduziu para lá foi a simbologia de mudar de lado nesse xadrez ideológico", salienta. Nos Estados Unidos, Ayaan acredita ter encontrado, enfim, seu lar definitivo, colocando um ponto final à vida errante. Ao contrário da Europa, sua convivência com os 2,75 milhões de muçulmanos americanos é bem tranquila. O mesmo não se pode dizer de sua relação com o islamismo. A escritora desenvolveu ideias duras e, por vezes, até inflexíveis sobre a antiga religião. Em Nômade, chega ao extremo de recomendar que os muçulmanos que quiserem se livrar do atraso representado pelo Corão se tornem adeptos do cristianismo, muito mais flexível e atraente na opinião de Ayaan, que hoje é ateia.

Pesquisa - "O Corão é um livro antigo cheio de ensinamentos maus, violentos e machistas. Foi escrito por homens do século VII e a moralidade defendida por eles não se aplica aos nossos tempos", critica. "Se convencermos crianças de que o Corão é a palavra de Deus e que ela não pode ser questionada, criaremos terreno fértil para que pessoas como Osama bin Laden as manipulem usando trechos do 'livro sagrado'". A escritora diz ainda que não acredita que o islamismo esteja aberto a "modernizações". Contudo, pesquisas mostram que muçulmanos americanos, mesmo sem deixar a religião, estão mais abertos à assimilação dos princípios ocidentais do que a história sofrida de Ayaan lhe permite acreditar. Entre os muçulmanos questionados em um levantamento feito recentemente, 56% afirmam querer adotar os costumes americanos e 90% defendem até que as mulheres deveriam trabalhar fora de casa (confira os números no quadro ao lado). Em média, eles são também mais felizes que os demais cidadãos americanos: 56% dizem estar satisfeitos com a forma como as coisas transcorrem nos Estados Unidos. Como eles, Ayaan também se encontrou nesse novo país que ela intitula "terra da liberdade", onde descobriu terreno fértil e seguro para cicatrizar as feridas abertas em sua vida pelo 11 de Setembro.
Título: Re: Submission, As Mulheres no Islã
Enviado por: jrbezerra23 em Segunda, 12 de Setembro, 2011 - 18h38
Antissemitismo, até onde li e estudei a respeito, é direcionado contra os judeus, não contra muçulmanos. Mas vai que nesse mundo globalizado seu sentido hoje tenha sido subvertido.
Título: Re: Submission, As Mulheres no Islã
Enviado por: ibbins em Segunda, 12 de Setembro, 2011 - 19h15
Tomara eu tivesse um milionésimo da coragem desta mulher, que desafiou o mundo para assentar a civilização em outros parâmetros!
Obrigada, Ayaan!!! E a tantas outras anônimas que vivem o terror no dia-a-dia e tem a coragem de enfrentá-lo, seja em que sociedade for, seja em que regime for, seja em qualquer circunstância em que isto aconteça!
Obrigada, Nagol, obrigada, Jrbezerra, obrigada, Fraga e a tantos homens maravilhosos que disso se apercebem e conosco são cúmplices nessa caminhada difícil!
Podemos ser mais frágeis fisicamente, mas a nossa verve é forte, a nossa alma é livre, o nosso corpo anseia pelo respeito que merece! :bow:
ibbins
Título: Re: Submission, As Mulheres no Islã
Enviado por: ibbins em Segunda, 12 de Setembro, 2011 - 20h47
Os Doze Direitos da Mulher Segundo a ONU...

Trailer em  :ptbr:

http://www.youtube.com/watch?v=EI-RmdYe5vw#ws (http://www.youtube.com/watch?v=r_Bf4sVmekU&feature=related#)

Direitos das Mulheres na Jordânia

Trailer em  :pt:

http://www.youtube.com/watch?v=EI-RmdYe5vw#ws (http://www.youtube.com/watch?v=zibpDcif67Y#)

Mulheres Árabes em Debate na Euronews

Trailer em  :pt:

http://www.youtube.com/watch?v=EI-RmdYe5vw#ws (http://www.youtube.com/watch?v=y_0Z38pP-yU&feature=relmfu#)

Mulheres no Marrocos

Trailer em  :pt:

http://www.youtube.com/watch?v=EI-RmdYe5vw#ws (http://www.youtube.com/watch?v=soT8_FxDpe0&feature=relmfu#)

Shaytan 9: Esqueça sua Mãe

Trailer em  :pt:

http://www.youtube.com/watch?v=EI-RmdYe5vw#ws (http://www.youtube.com/watch?v=e04dSVcRA60&feature=related#)

Islã Ensina Como Bater em Mulher

Trailer em  :ptbr:

http://www.youtube.com/watch?v=EI-RmdYe5vw#ws (http://www.youtube.com/watch?v=xuKqgvUCtGw&feature=related#)

O Que Está acontecendo Com o Mundo?

Trailer

http://www.youtube.com/watch?v=EI-RmdYe5vw#ws (http://www.youtube.com/watch?v=P1dLWpqusVg&feature=related#)


Obrigada a vocês, corajosos co-irmãos portugueses, por terem a coragem de investigar, denunciar e esclarecer!
Esta é a minha luta, esta é a minha campanha, esta é a minha bandeira: Direitos Humanos!
E substituam a palavra deus do último vídeo por amigo, humanidade, o que quiserem! O que interessa é o grito de socorro de gargantas embargadas em meio ao desespero absoluto!
Título: Re: Submission, As Mulheres no Islã
Enviado por: Gor em Segunda, 12 de Setembro, 2011 - 21h28
Adicionado link http para o 1º Episódio: "Os Doze direitos da mulher segundo a ONU"


FLV

25.33MB

:ptbr:

Download:

Código: [Selecionar]
http://www.megaupload.com/?d=Y2R828SO
Adicionado link http para o 2º Episódio "Direitos das mulheres na Jordânia"

Tamanho: 14.07MB

Tipo: FLV

Duração: 8M

Áudio:  :pt:

Download:

[mu]
Código: [Selecionar]
http://www.megaupload.com/?d=5N47GKMR
Título: Re: Submission, As Mulheres no Islã
Enviado por: ibbins em Segunda, 12 de Setembro, 2011 - 21h31
Obrigada, Gor! Este é o respeito de que falo! É o que nos compete como seres humanos!
Título: Re: Submission, As Mulheres no Islã
Enviado por: X_Splinter em Quarta, 14 de Setembro, 2011 - 16h34
Citar
Semita: falantes de idiomas semitas (isto é, árabes, etíopes ou assírios)
Título: Re: Submission, As Mulheres no Islã
Enviado por: jrbezerra23 em Quarta, 14 de Setembro, 2011 - 17h10
Considerando que o uso consagrado histórico do termo antissemita é em relação aos judeus, para os árabes empregamos antiárabe. Ao menos aqui, no Brasil.
anti-semita  IMPRIMIR


antissemita
Acepções
? adjetivo e substantivo de dois gêneros
que ou aquele que se opõe aos semitas, esp. aos judeus

 
Citar
Semita: falantes de idiomas semitas (isto é, árabes, etíopes ou assírios)
Título: Re: Submission, As Mulheres no Islã
Enviado por: nagol em Sexta, 16 de Setembro, 2011 - 16h51
Sam Harris: A ciência pode responder a questões morais

Citar
As questões do bem e do mal, do certo e do errado são geralmente consideradas impossíveis de responder pela ciência. Mas Sam Harris argumenta que a ciência pode - e deve - ser uma autoridade em questões morais, modelando os valores humanos e estabelecendo o que constitui uma boa vida.


Esse vídeo é muito interessante e fala sobre o tema também...
Título: Re: Submission, As Mulheres no Islã
Enviado por: ibbins em Sexta, 16 de Setembro, 2011 - 18h13
Obrigada, nagol!
Cada vez que vejo um vídeo do TED, parece que o mundo adquire mais significados!
Ibbins
Título: Re: Submission, As Mulheres no Islã
Enviado por: joaodocs em Quarta, 25 de Julho, 2012 - 21h40
O Brasil é o maior país católico ou muçulmano?

De fato, o Brasil tem o maior número de católicos, mas ele não é uma República católica ou tem uma igreja oficial/ligada ao estado como a Anglicana onde a Rainha também assume o papel de líder suprema. A priori, o Brasil é o país com o maior número de cristãos - considerando todo o bolo de católicos/evangélicos/etc.
Título: Re: Submission, As Mulheres no Islã
Enviado por: Micael em Domingo, 17 de Fevereiro, 2013 - 15h05
Só queria deixar meu comentário sobre o assunto:

Não nego que a mulher sofre nos países Islâmicos, mas muitos meninos também com o radicalismo que os levam a tal fato. Por exemplo, mulheres adúlteras pagam com a vida pelo adultério, mas os homens também levam o mesmo castigo.
Vi um vídeo a muito tempo, um casal de jovens mantiveram relações sexuais antes do casamento, e como castigo a menina foi chicoteada, o rapaz foi enterrado até a cintura e em seguida apedrejado (tijolada) até a morte, e o pai do menino foi fuzilado com AK-47 no peito por deixar seu filho tirar a honra da menina. Meninos e meninas sofrem com este radicalismo islâmico.