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Secção de Debate => Festivais de cinema => Tópico iniciado por: FragaCampos em Domingo, 01 de Março, 2015 - 16h44

Título: hádoc - 4.º ciclo
Enviado por: FragaCampos em Domingo, 01 de Março, 2015 - 16h44
(https://img853.imageshack.us/img853/4049/hgni.png)

4.º C I C L O  -  1.ª e 3.ª terças-feiras de março, abril e maio

Teatro Miguel Franco - Leiria, Portugal



(https://www.hadoc.pt/wp/wp-content/uploads/2015/01/hadoc_triptico_frente-1024x724.png) (http://www.hadoc.pt/wp/wp-content/uploads/2015/01/hadoc_triptico_frente.png)
(https://www.hadoc.pt/wp/wp-content/uploads/2015/01/hadoc_triptico_verso-1024x724.png) (http://www.hadoc.pt/wp/wp-content/uploads/2015/01/hadoc_triptico_verso.png)




PRIMEIRA SESSÃO



3 MARÇO 2015
RICH HILL

de Andrew Droz Palermo e Tracy Droz Tragos
91 minutos | EUA | 2014

 
TEATRO MIGUEL FRANCO, LEIRIA, 21h30
ESTREIA NACIONAL

 
Citar
Rich Hill, Missouri (população: 1393).
Longe da autoestrada, ao lado da ferrovia.

ANDREW, 14, trabalha na sua bicicleta, fala de sonhos com o seu pai, pratica movimentos de dança com a sua irmã gémea. É um adolescente como tantos outros nos Estados Unidos da América, excetuando o facto de que os seus dias são muitas vezes também dias de sobrevivência.

HARLEY, 15, vive com a avó, porque a mãe está na prisão por tentativa de homicídio. Ainda assim, Harley é o primeiro a fazer uma piada e a provocar uma gargalhada quando menos se espera.

APPACHEY, 13, encontra consolo no skate e, apesar da sua inteligência, teve de repetir o 6.º ano, o que, claramente não é o suficiente para corrigir o que está errado na sua vida.

Estes rapazes podem ser duros – sabem o que é andar com um semblante fechado como se não tivessem nada a perder – mas ao conhecê-los mais de perto, percebe-se a sua perspetiva, o seu humor e a sua determinação em sobreviver. E apesar do isolamento e da brutalidade das circunstâncias, a sua esperança num futuro melhor persiste. Creem que o seu trabalho será recompensado, e que, embora não exista nenhum mapa ou modelo a seguir, até eles podem viver o sonho americano.

http://www.youtube.com/watch?v=dfosKjw_atA#ws (http://www.youtube.com/watch?v=dfosKjw_atA#ws)


(https://www.hadoc.pt/wp/wp-content/uploads/2015/02/RichHill_hadoc_lr-212x300.png) (http://www.hadoc.pt/wp/wp-content/uploads/2015/02/RichHill_hadoc_lr.png)
(clique para abrir cartaz no tamanho original)
Título: Re: hádoc - 4.º ciclo
Enviado por: ibbins em Domingo, 01 de Março, 2015 - 21h10
4º Ciclo! Que maravilha, Fraga! Essa já se pode dizer uma história de sucesso, mas que certamente só acontece com muito persistência e esforço de alguns visionários abnegados e dedicados! São essas coisas que fazem a vida valer a pena!
Título: Re: hádoc - 4.º ciclo
Enviado por: FragaCampos em Sábado, 04 de Abril, 2015 - 16h57

TERCEIRA SESSÃO



7 ABRIL 2015
A 60 KM/H

de Facundo Marguery
100 minutos | Uruguai | 2014

 
TEATRO MIGUEL FRANCO, LEIRIA, 21h30
ESTREIA NACIONAL

 
Citar
O que acontece quando chegamos aos 50 anos e nos apercebemos que estamos a repetir os mesmos erros do nosso pai? Que fronteiras estamos dispostos a cruzar?

“A 60 km/h” é um filme que, através de entrevistas com os protagonistas e de filmagens desta viagem à volta do mundo, nos fala de família, sacrifício, perseverança, convicções e do valor da palavra.

Citröen Méhari é um veículo todo-o-terreno ligeiro: 600cc, dois cilindros e 28 cavalos, com uma velocidade máxima de 60km/h.

Divorciado e solitário, o uruguaio Mario Sabah decidiu, pelo seu 50.º aniversário, concretizar um sonho de longa data e fazer uma viagem pelo mundo neste carro. Largou o emprego e reparou o Méhari azul que em tempos havia servido como carro da família.

Levando uma câmara e acompanhado pelos seus dois filhos, embarcou numa viagem de 150 000 km, através de 45 países e 5 continentes.

Uma vez na estrada, não tardou muito para que a tensão crescesse. Após um choque de personalidades a meio caminho do percurso na América Latina, Mario continua sozinho até ao Canadá. Por vezes, conduz 600 km de uma assentada, mesmo sem se aperceber.

“Não me perguntem o que aconteceu no meio, porque eu não consigo dizer.”

Chegado ao norte, embarca o Méhari com direção a Espanha, e daí viaja pela Europa, Ásia e mesmo pela Austrália, desafiando o calor, a chuva, o pó, e todas as formas de caos ao longo do caminho – com bastante ânimo, muito pouco dinheiro e a uma velocidade que é crucial para contar esta história.

Nas palavras do seu filho, Mattias: “A 60 km/h, és como um camaleão. Vais devagarinho, transformando-te juntamente com a paisagem que atravessas.”


http://www.youtube.com/watch?v=iPcwibmOBp8#ws (http://www.youtube.com/watch?v=iPcwibmOBp8#ws)


(https://imagizer.imageshack.us/v2/640x480q90/661/1mu1tT.png) (http://www.hadoc.pt/wp/wp-content/uploads/2015/03/A60km-h_hadoc_mr.png)
(clique para abrir cartaz no tamanho original)
Título: Re: hádoc - 4.º ciclo
Enviado por: ibbins em Quarta, 08 de Abril, 2015 - 21h10
É de dar água na boca! Que venha logo para o docsPT!   :beer:
Título: Re: hádoc - 4.º ciclo
Enviado por: FragaCampos em Sexta, 17 de Abril, 2015 - 13h39

QUARTA SESSÃO



21 ABRIL 2015
O SAL DA TERRA

de Wim Wenders e Juliano Ribeiro Salgado
110 minutos | França, Brasil, Itália | 2014

 
TEATRO MIGUEL FRANCO, LEIRIA, 21h30
ESTREIA NACIONAL


(http://www.hadoc.pt/wp/wp-content/uploads/2015/04/lista-1024x131.png)

Citar
Nos últimos 40 anos, o fotógrafo Sebastião Salgado viajou por todos os continentes, nas pegadas de uma Humanidade sempre em mutação. Testemunhou alguns dos maiores eventos da nossa história recente: conflitos internacionais, fome e êxodo. Embarca agora numa viagem à descoberta dos territórios virgens, da fauna, da flora e das paisagens grandiosas, num enorme projeto fotográfico, “Génesis”, que presta tributo à beleza do planeta.

 

Há mais de 20 anos, o olhar do cineasta Wim Wenders foi atraído por uma fotografia de umSalDaTerra_hadoc_mra mulher berbere cega. Até hoje, esta imagem está exposta no seu estúdio.

O homem responsável por esta fotografia é Sebastião Salgado, fotógrafo brasileiro que fez inúmeras viagens pelo mundo. Viveu com povos indígenas e em campos de refugiados durante meses e anos seguidos, tendo voltado sempre com poderosas imagens que impressionam, chocam ou surpreendem.

Salgado é um homem marcado pela vida que levou, e a sua voz tranquila acompanha as fotografias a preto e branco, algumas delas retratando tragédias e crueldades inimagináveis.

Nas suas palavras: “Não há nenhum animal tão agressivo como o ser humano.”

Mas que pode um fotógrafo fazer quando, depois da enésima viagem, não quer – ou não é capaz de – documentar novas atrocidades?

Salgado tinha a sua própria solução para isso, pelo que, juntamente com o seu filho, decidiu filmar entre as morsas e os ursos polares, ou a replantação de uma floresta tropical na sua região natal, com o intuito de mostrar que ainda há muitos lugares intocados no mundo.

Wim Wenders e o filho de Salgado, Juliano Ribeiro, criaram uma requintada visão geral da extensa obra deste fotógrafo apaixonado, e do próprio homem – um homem que acredita que todas as histórias, não importa o quão bárbaras, merecem ser contadas.


http://www.youtube.com/watch?v=VYqqSvcHXBk#ws (http://www.youtube.com/watch?v=VYqqSvcHXBk#ws)


(https://imagizer.imageshack.us/v2/640x480q90/537/esly2l.png) (http://www.hadoc.pt/wp/wp-content/uploads/2015/04/SalDaTerra_hadoc_mr.png)
(clique para abrir cartaz no tamanho original)
Título: Re: hádoc - 4.º ciclo
Enviado por: ibbins em Sexta, 17 de Abril, 2015 - 15h17
Ei-lo! Hummm... só na expectativa!