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Alegria. Alegria como vontade. Como a filosofia trata desse assunto aparentemente trivial? Para o filósofo e psicanalista Daniel Lins a experiência da alegria contém um aspecto divino, porque envolve uma força que transcende o sujeito, e também um componente de loucura, porque é marcada por uma perda de controle, por um instante de inconsciência.Experimentar a alegria significa apostar no devir, na capacidade do homem de se transformar constantemente. Mas não se trata de uma transformação solitária. A alegria deve ser pensada como o resultado de um encontro dos homens, entre si, e dos homens com o mundo.