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O 7º Encontros de Interrogação propôs uma série de debates sob o tema do Risco na Literatura e teve a curadoria de Noemi Jaffe. O escritor e professor de línguas e literatura na Universidade de San Andrés (Argentina) Álvaro Fernández Bravo, desenvolveu uma observação sobre o tema do evento. Para além dos riscos subjetivos que autores correm no momento de escrita e exposição da obra, Bravo comenta os riscos do mercado literário: o problema do valor; o papel das editoras, do Estado e do capital privado; a revisão de noções como crítica e história e a internacionalização de culturas literárias.
Qual o Tamanho do Seu Sonho?É importante que a linguagem e a temática literárias se dirijam a um público cada vez maior? Se a resposta for positiva, isso implica necessariamente simplificar os conteúdos? A literatura de maior elaboração formal é sinônimo de elitismo?
O Risco É Coisa de Amador?Num mercado editorial cada vez maior e mais profissionalizado, com editoras, prêmios e festivais estabelecidos, além de grande oferta de cursos eficientes de escrita criativa, o profissional da literatura - tanto o escritor quanto o editor - pode (e deve) continuar arriscando?
Diversidade É Sinônimo de Falta de Identidade? Parte da crítica literária atual considera que o caráter assim chamado múltiplo da literatura contemporânea brasileira não passa de um disfarce para sua falta de identidade. Onde tudo é possível e admissível, faltaria a singularidade necessária para constituir as marcas de um sistema literário. Há identidade na produção literária brasileira atual? Ela é necessária?
Como Fracassar em Literatura?Alguém já disse que, em arte, quanto maior o fracasso, maior o sucesso. Em tempos de celebração da fama, é possível manter o sucesso de mercado e o fracasso necessário à criação? É desejável escrever sem a ideia do fracasso - no sentido pessoal, criativo ou midiático?
A Poesia e o Conto Nunca Vão Vender e Ponto Final?Parece ser consenso entre editores e escritores que livros de poesia e de contos são publicados para constar em catálogos e para dar prestígio a ambos mais que para vender. Esse quadro é verdadeiro? Por que e como revertê-lo?
A Crítica Capitulou?A crítica ainda é crítica? Ou seja, se ela contém a ideia de crise, é a crise que ainda a determina? No jornalismo impresso, o espaço para os ensaios de fôlego e para a crítica mais profunda diminuiu. Enquanto isso, há cada vez mais espaço na internet, mas o público que acessa essa mídia não parece estar interessado em textos mais longos. A crítica renunciou ao seu papel formador?