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As primeiras experiências para o desenvolvimento de um flash fotográfico datam da década de 1860, com a combustão de barras de magnésio, processo que permitiu o registro fotográfico de minas, cavernas e tumbas egípcias.Em 1887, Adolf Miethe e Johannes Gaedicke misturaram pó de magnésio a um agente oxidante, inventando assim o primeiro flash fotográfico. O uso desses flashes era literalmente explosivo: a ignição da mistura, feita pelo próprio fotógrafo, produzia não apenas intensa luminosidade, mas também estouros e fumaça.Na década de 1930, os flashes se tornaram mais seguros com a utilização de bulbos de vidro com filamentos de magnésio, que, apesar de descartáveis após uma única utilização, confinavam o processo químico ao ambiente fechado do bulbo. Os famosos “magicubes”, de quem os usuários de câmeras amadoras Kodak de trinta anos atrás devem se lembrar, utilizavam processo similar; compostos por quatro bulbos e respectivos refletores encerrados em único flash de formato cúbico, permitiam quatro disparos antes do descarte.