Autor Tópico: Senado dos EUA aprova resolução de romper relação com o Brasil em caso de golpe  (Lido 268 vezes)

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feliphex

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Senado dos EUA aprova recomendação de romper relação com o Brasil em caso de golpe

Mariana Sanches - @mariana_sanches
Da BBC News Brasil em Washington
28 setembro 2022

https://www.bbc.com/portuguese/brasil-63070321

O Senado dos Estados Unidos aprovou por unanimidade, na noite desta quarta-feira (28/9), uma resolução apresentada pelo senador Bernie Sanders e outros cinco senadores democratas para defender a democracia no Brasil.

Em sua defesa da medida, no plenário do Senado, Sanders afirmou que o texto não era favorável a qualquer candidato e sim favorável ao rompimento de relações e assistência militar entre países em caso de um golpe.

"Não estamos tomando lado na eleição brasileira, o que estamos fazendo é expressar o consenso do Senado de que o governo dos EUA deve deixar inequivocamente claro que a continuidade da relação entre Brasil e EUA depende do compromisso do governo do Brasil com democracia e direitos humanos."

"O governo Biden deve deixar claro que os Estados Unidos não apoiam nenhum governo que chegue ao poder ao Brasil por meios não democráticos e assegurar que a assistência militar é condicional à democracia e transição pacífica de poder", afirmou Sanders.

A medida não contava com apoio declarado de nenhum republicano, mas, pelas regras da Câmara Alta, se nenhum senador objeta a um texto de resolução, ele é aprovado por unanimidade na casa.

A aprovação acontece a apenas 4 dias da eleição presidencial no Brasil e após repetidas acusações, sem provas, do presidente Jair Bolsonaro (PL) de que o sistema eleitoral brasileiro não é seguro e de que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é "parcial". De acordo com as pesquisas eleitorais, Bolsonaro, que tenta a reeleição, está atualmente atrás de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

"É imperativo que o Senado dos EUA deixe claro por meio desta resolução que apoiamos a democracia no Brasil", disse Sanders.

"Seria inaceitável que os EUA reconhecessem um governo que chegou ao poder de forma não democrática e enviaria uma mensagem horrível para o mundo inteiro. É importante que o povo brasileiro saiba que estamos do lado deles, do lado da democracia. Com a aprovação desta resolução, estamos enviando essa mensagem."

A BBC News Brasil entrou em contato com o Planalto, o Itamaraty e a Embaixada do Brasil em Washington. Os dois primeiros não responderam à reportagem. Já a Embaixada, em nota, afirmou que "não compete à embaixada emitir comentários sobre resoluções do Poder Legislativo do país junto ao qual está acreditada".

"É a primeira vez em muitas décadas que vemos esse tipo de resolução em relação ao Brasil. Isso não aconteceu nem mesmo durante a ditadura militar", afirmou James Green, historiador da Brown University e presidente do Washington Brazil Institute.

A resolução é a última sinalização de autoridades americanas que iniciaram há alguns meses um movimento contínuo e constante de expressar preocupação com a situação política no Brasil. Apenas esta semana houve ao menos outras duas manifestações públicas.

Na segunda-feira (26/9), o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, disse à BBC News Brasil que "como parceiro democrático, os EUA acompanharão as eleições de outubro com grande interesse".

"Esperamos que as eleições sejam conduzidas de maneira livre, justa e confiável, uma prova da força duradoura da democracia brasileira", acrescentou.

Na terça, apenas seis dias antes de os brasileiros irem às urnas, a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, afirmou em coletiva de imprensa que os americanos "monitorariam" a eleição no domingo e expressou preocupação com a escalada de violência política nas ruas.

"Os EUA condenam a violência e pedem que os brasileiros façam suas vozes serem ouvidas de maneira pacífica", afirmou Jean-Pierre.

Para a cientista política e ex-assessora legislativa no Congresso dos EUA, Beatriz Rey, o movimento é "mais um endosso político para as ações que tanto a Casa Branca quanto o Departamento de Estado já vem tomando".

A expectativa é que os EUA reconheçam o resultado da urna o mais rapidamente possível após o anúncio do vencedor pelo TSE, no próximo domingo ou no dia 30 de outubro, em caso de segundo turno.

A resolução foi apresentação pelos senadores Bernie Sanders, Tim Kaine, chefe do subcomitê de Relações Exteriores do Congresso para o Hemisfério Ocidental; Patrick Leahy, Jeff Merkley, Richard Blumenthal e Elizabeth Warren.
"Pouco com Deus é muito, muito sem Deus é nada!"

feliphex

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Re: Senado dos EUA aprova resolução de romper relação com o Brasil em caso de golpe
« Resposta #1 em: Quarta, 05 de Outubro, 2022 - 17h00 »
e de novo a culpa de Lula ter ficado em 1º foi do nordeste, e a culpa do Lula não ganhar no 1º turno também, pois aqui teve muito voto para Bolsonaro ... sou um defensor de que existe um esquema para fraudar a urna eletrônica e que Bolsonaro teve muito mais votos no nordeste do que o resultado informa, temos que aturar os bolsonaristas e suas carreatas intermináveis com poluição sonora e a defesa de um governo falido e extremamente poluidor da estrutura social, aturar as viúvas do lula e seu eterno retorno, na minha visão mais perto de um retorno para a cadeia, e agora a interferência dos EUA.

e de fato um está defendendo seu interesse no condomínio fechado no RJ e o outro em seu triplex em SP ...

#nordesteindependente
#osulémeupaís



Nordestinos sofrem com xenofobia após resultado das eleições presidenciais
A região deu a Lula 12,9 milhões de votos a mais em relação a Jair Bolsonaro e, sem os nordestinos, o petista teria ficado em segundo lugar

https://www.em.com.br/app/noticia/politica/2022/10/03/interna_politica,1402277/nordestinos-sofrem-com-xenofobia-apos-resultado-das-eleicoes-presidenciais.shtml
« Última modificação: Quarta, 05 de Outubro, 2022 - 17h02 por feliphex »
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Re: Senado dos EUA aprova resolução de romper relação com o Brasil em caso de golpe
« Resposta #2 em: Quarta, 05 de Outubro, 2022 - 17h31 »
FHC anuncia apoio a Lula no segundo turno
"Neste segundo turno voto por uma história de luta pela democracia e inclusão social. Voto em Luiz Inácio Lula da Silva", disse o tucano. Na véspera, PSDB liberou diretórios para apoiarem o petista ou Jair Bolsonaro (PL).

https://g1.globo.com/politica/eleicoes/2022/noticia/2022/10/05/fhc-anuncia-apoio-a-lula-no-segundo-turno.ghtml



e o plano para Lula sair e Geraldo Alckmin virar o presidente se desenrola ardilosamente, ele assim não precisa ser candidato e terminar em resultado catastrófico ... faltou misteriosamente nessa eleição o candidato dos interesses externos e da máquina subalterna aos mercados financeiros mundiais ... ele estava calado, embaixo do braço de Lula.
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Re: Senado dos EUA aprova resolução de romper relação com o Brasil em caso de golpe
« Resposta #3 em: Quinta, 06 de Outubro, 2022 - 21h01 »
Bolsonaro chama nordestinos de analfabetos e sem cultura em live
Lula (PT) teve vantagem no primeiro turno entre os nordestinos, campanha de Bolsonaro precisa atrair as pessoas da região

https://jornalistaslivres.org/bolsonaro-chama-nordestinos-de-analfabetos-e-sem-cultura-em-live/

De acordo com Leonardo Sakamoto do UOL:

"O mais irônico é que a realidade das urnas contradiz Bolsonaro. O presidente ganhou 1,3 milhão de votos no Nordeste em comparação à sua votação de 2018. Lula, por outro lado, teve uma votação 23 pontos maior que a de Haddad naquele ano no Sudeste e 17 pontos maior que a dele no Sul."

https://noticias.uol.com.br/colunas/leonardo-sakamoto/2022/10/06/bolsonaro-tenta-votos-no-nordeste-chamando-povo-de-burro-por-votar-em-lula.htm
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