Autor Tópico: Os negacionistas estavam certos...  (Lido 126 vezes)

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Homem Nuclear

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  • TEÓRICO DA COINCIDÊNCIA
Os negacionistas estavam certos...
« em: Quarta, 06 de Novembro, 2024 - 00h33 »
Miocardite, prurido, epilepsia: Portugueses com sequelas da vacina da Covid-19 processam o Estado

Vários doentes em Portugal estão a processar o Estado, alegando sequelas graves associadas à vacinação contra a Covid-19. Casos de miocardite, prurido e até crises de epilepsia são algumas das queixas que alimentam ações judiciais por parte de cidadãos que se sentem lesados e não encontram resposta nos canais de apoio médico. As vacinas, outrora promissoras como caminho para o fim da pandemia, são nestes casos apontadas como a causa de problemas que mudaram radicalmente a vida de muitos.

Paulo Almeida, de 57 anos, é um dos queixosos. Com uma carreira de mais de duas décadas na indústria farmacêutica, Paulo viu a sua vida transformada após tomar a vacina da Janssen em 2021. Reformado com um grau de incapacidade de 71%, que atribui à vacinação, Paulo descreve a sua experiência como “devastadora”. “O cansaço foi só o primeiro sinal, mas tudo foi piorando”, explica ao Correio da Manhã (CM). A sofrer de miocardite e com prurido constante, Paulo vive agora isolado da sua vida normal. “Não posso tomar banho nem pôr uma gota de água no corpo, ou fico a sofrer de ataques por uma hora”, afirma, descrevendo um quotidiano “quase como um homem das cavernas”.

Isabel Faria, empresária de 53 anos, é outra das pessoas afetadas. Após a vacinação com a Janssen, Isabel enfrenta desafios constantes, incapazes de serem superados com a rotina anterior. “Tem sido um inferno desde então, a vacina estragou-me a vida”, lamenta. Com dores severas, Isabel depende de doses diárias de morfina e, nos dias mais críticos, nem consegue sair da cama. “Preciso de ajuda para tudo, e há dias em que até me levam ao colo para me mover.” A sua condição limita drasticamente a liberdade de movimentos que antes fazia parte do seu trabalho, que exigia frequentes viagens e contacto com clientes.

Já Pedro Gonçalves, de 49 anos, que tomou a vacina da Pfizer, enfrenta um diagnóstico inesperado e assustador: epilepsia. Pedro descreve uma vida anteriormente saudável, agora marcada pela incerteza de ataques epiléticos que o impedem de praticar desporto ou de realizar atividades sem medo. “Tenho medo de sair para correr e sofrer um ataque. Isto acontece a qualquer momento”, afirma, mencionando que os ataques, apesar de controlados com medicação, alteraram permanentemente o seu dia-a-dia. Pedro chegou a estar 16 dias em coma induzido e foi aí que a confirmação médica chegou: a epilepsia seria um efeito adverso raro da vacinação.

Para estes três doentes, a decisão de avançar com processos judiciais contra o Estado representa um passo necessário em busca de reconhecimento e compensação pelos problemas enfrentados. “Sinto-me traído pelo sistema, por quem me devia proteger”, afirma Paulo, que, como Isabel, pretende ainda processar o Infarmed e as empresas farmacêuticas responsáveis. Isabel justifica o seu processo com a necessidade de responsabilização das autoridades sanitárias. Pedro, por sua vez, espera obter alguma justiça pelos impactos que considera irreparáveis.

Em resposta aos pedidos de esclarecimento do Correio da Manhã, a Pfizer reiterou que a sua vacina “apresentou um perfil de segurança favorável em todas as faixas etárias e foi fundamental para reduzir hospitalizações e mortes pela Covid-19”. A Johnson & Johnson, responsável pela vacina Janssen, indicou que dispõe de um sistema de farmacovigilância para monitorizar reações adversas e reduzir os riscos para os utilizadores. O Ministério da Saúde, no entanto, não respondeu aos pedidos de comentário.

Entre os profissionais de saúde, há também quem questione a segurança e os efeitos comunicados das vacinas contra a Covid-19. Gabriel Branco, médico de Neurorradiologia, considera que as complicações verificadas nos primeiros dois anos da campanha de vacinação foram “significativamente superiores às de outras vacinas ao longo dos últimos 10 anos”. Branco critica a Direção-Geral da Saúde (DGS) pela comunicação que comparou a segurança da vacina com a “água”, afirmando que casos de miocardite, embora raros, são uma realidade documentada.

Fonte
"Você pode ignorar a realidade, mas não pode ignorar as consequências de ignorar a realidade."

feliphex

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Re: Os negacionistas estavam certos...
« Resposta #1 em: Quinta, 07 de Novembro, 2024 - 17h06 »
Nunca fui negacionista de que a Covid-19 existe, o problema era tratar um vírus com remédios que não era para vírus, ou em casos de amigos chegarem no médico e ele dizer que não existe remédio para vírus ... e vimos no jornal aqui no Brasil sempre uma briga de "especialistas" dizendo "acreditem na medicina, estamos fazendo ciência ..." e blá blá blá ... ou seja não tomei nenhuma vacina até hoje, continuo pegando gripe como qualquer ser humano e ainda estou vivo escrevendo isso! (sim, sou jovem e me cuido)

Outra coisa: a humanidade ainda não aprendeu nada com essa pandemia ... terá que vir outra ... infelizmente ... #avisei
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VitDoc

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Re: Os negacionistas estavam certos...
« Resposta #2 em: Quinta, 07 de Novembro, 2024 - 20h27 »
... o problema era tratar um vírus com remédios que não era para vírus...

Nem por isso.   :tth:

Viagra
Citar
Originalmente criado para combater a angina, o citrato de sildenafila, princípio ativo do Viagra, foi aprovado para uso nos Estados Unidos em 27 de março de 1998.

https://oglobo.globo.com/cultura/viagra-entenda-como-medicamento-gerou-revolucao-social-cultural-25471158

Em toda pesquisa que envolva empresas farmacêuticas grandes, é infelizmente comum que haja algo de interesses escusos por trás dos trabalhos, mas isso, a meu ver, não necessariamente invalida o resultado final, ou seja, que o produto desenvolvido combata o micróbio por trás da doença.

Já parou para pensar no início da aplicação das vacinas contra a tuberculose, a poliomielite e a varíola? Para cada vacina, houve sempre cobaias; houve sempre suspeitas e acusações, algumas comprovadas e outras, infundadas; houve sempre alguma farmacêutica, não necessariamente solidária, por trás do desenvolvimento da droga e houve sempre números finais robustos e satisfatórios.

A vacinação inicial da polio é, pois, um exemplo muito claro de como as coisas podem dar errado nesse ramo: possíveis infecções cruzadas pelo vírus HIV, violações aos Direitos Humanos na aplicação à força das vacinas e dezenas de mortes diretas, mas aposto que, naquela época, todo santo pai e mãe de família com um mínimo de bom senso na cabeça fez questão de levar os seus filhos, nem que à base da marra, para que fossem vacinados. Sabe por quê? Porque o ser humano só se entrega à fé, e não apenas no senso religioso, quando encara a desgraça de perto. Confrontados pela perspectiva brutal de verem um filho preso a um "pulmão de aço" pelo resto da vida, quase a totalidade dos pais optou pelo caminho supostamente incerto da vacinação. Mas sabe qual é a ironia? Hoje em dia, a vacina contra a polio é precisamente uma das que mais tem sido afetadas pelo movimento antivacina. Por quê? Não porque foram descobertos mais casos polêmicos envolvendo essa vacina específica, mas simplesmente devido à premissa ilógica, absurda e generalista de que "todo o sistema é corrupto e podre", "todas as vacinas são iguais", etc.

Para analisar os motivos desse movimento, acredito que é preciso levar em conta uma série de fatores:

1. Grau de letalidade
2. Grau de facilidade de contágio
3. Tipo de micróbio envolvido
4. Tempo de pesquisa
5. Origem da doença
5. Correlação com surtos anteriores
6. Perfil da população mais vulnerável
7. Possibilidade de reinfecção
8. Análise de sequelas

Há vários outros, mas citei aqueles que considero mais importantes, não apenas para quem defende a vacinação, mas sobretudo para quem a questiona. Em maior ou menor grau, eles podem prever com muita precisão se haverá maior ou menor pressão contra a vacina.

Fiquei deveras curioso com o seu posicionamento, portanto, deixo uma pergunta para reflexão: se um exame indicasse que você pode ter um infarto iminente por entupimento de artérias ou outra causa comum, o que faria? Arriscaria uma cirurgia para abrir o peito, a qual pode resultar na sua morte imediata, ou apenas tentaria mudar o seu estilo de vida e contaria com a fé religiosa e a sorte pelo resto dos seus dias? A pergunta não é infantil nem ilógica. Na verdade, reflete a mesma postura desta afirmação: "não tomei nenhuma vacina até hoje, continuo pegando gripe como qualquer ser humano e ainda estou vivo escrevendo isso! (sim, sou jovem e me cuido)". Digo isso porque ninguém sabe de antemão se vai sobreviver a uma doença, sobretudo quando se trata de uma com conhecimento ainda limitado.
« Última modificação: Quinta, 07 de Novembro, 2024 - 20h37 por VitDoc »
"O conhecimento anda de mãos dadas com a verdadeira luz".

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