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As neurociências representam uma das áreas mais férteis em produção científica, possui grande impacto na sociedade, e vem expandindo suas linhas de abrangência fazendo interface com outras áreas dentre elas a psicanálise. A psicanálise, embora separada dos grandes meios de publicação científica e dos meios de saúde pública, ainda constitui um conjunto de teorias efetivas para o que se propõe (a psicoterapia, interpretação da cultura e a proposição de novas hipóteses sobre o funcionamento mental). Assim como os neurocientistas, muitos psicanalistas são simpáticos a realização de uma interface entre as duas disciplinas.Mário Eduardo Costa PereiraPsicanalista e psiquiatra. Professor titular de Psicopatologia Clínica e ex-diretor do Laboratoire de Psychopathologie Clinique et Psychanalyse da Aix-Marseille Université (França). Professor livre-docente em Psicopatologia do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, onde dirige o LaPSuS (Laboratório de Psicopatologia: Sujeito e Singularidade). Diretor do Núcleo de São Paulo do Corpo Freudiano – Escola de Psicanálise. Membro do Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae de São Paulo e membro da Associação Universitária de Pesquisas em Psicopatologia Fundamental.