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Filósofo marginalizado e frequentemente reduzido à questão da técnica, Simondon oferece recursos poderosos e ainda muito pouco conhecidos para se pensar as relações sociais entre humanos e também entre humanos e não-humanos de perspectivas variadas, sejam elas sociológicas, antropológicas, políticas, filosóficas, epistemológicas ou estéticas. Suas concepções de informação, tecnicidade, individuação, transdução, metaestabilidade, transindividual, concretização, invenção e tecno-estética, entre outras, vêm oferecendo alternativas valiosas para o avanço na compreensão de temas centrais da contemporaneidade como o trabalho, a mobilização coletiva, as transformações sociais, a presença da tecnologia na vida cotidiana, as tensões entre ética e ciência, as relações entre indivíduo e sociedade, biologia e técnica, natureza e cultura etc.