Autor Tópico: Ai Weiwei - Without Fear Or Favour (2011)  (Lido 3189 vezes)

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Ai Weiwei - Without Fear Or Favour (2011)
« em: Quinta, 14 de Abril, 2011 - 17h13 »
O aclamado artista Ai Weiwei, um duro crítico do governo, está desaparecido desde domingo, quando foi preso ao tentar embarcar em Pequim num voo rumo a Hong Kong




« Última modificação: Sábado, 08 de Abril, 2023 - 15h35 por VitDoc »

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Re: Ai Weiwei - Without Fear Or Favour (2011)
« Resposta #1 em: Terça, 03 de Maio, 2011 - 11h30 »
Eis um documentário relacionado com a questão, que está no seguinte link:

http://www.pbs.org/wgbh/pages/frontline/ai-wei-wei/

E um update em relação a este documentário:

http://www.pbs.org/wgbh/pages/frontline/2011/04/crackdown-on-ai-weiwei-extends-to-family-friends-and-associates.html

Está tudo em streaming acompanhado de texto.

Em inglês norte-americano.

nagol

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Re: Ai Weiwei - Without Fear Or Favour (2011)
« Resposta #2 em: Quarta, 04 de Maio, 2011 - 13h58 »
Obrigado por esses textos da PBS (li com tradutor do Google) e como acho que não vão aparecer legendas pra esse FRONTLINE, farei o mesmo com essa transcrição do doc http://www.pbs.org/wgbh/pages/frontline/ai-wei-wei/etc/transcript.html

Agora eu também me pergunto "Quem tem medo de Ai WeiWei?"

Rony Maltz especial para O Globo
Data: 30/04/2011

Quando um dos mais contundentes críticos do regime comunista chinês, o artista Ai Weiwei, foi detido ao tentar embarcar para Hong Kong no último dia 3, em Pequim, a questão não era tanto a razão da sua prisão, mas por que ela não havia acontecido antes. Há anos Weiwei testava os limites da liberdade de expressão no seu país, usando principalmente a internet para denunciar a corrupção e o autoritarismo das instituições oficiais. Às vésperas da estreia de um tour mundial de sua instalação “Zodiac Heads/Circle of Animals”, marcada para depois de amanhã em Nova York, o artista permanece incomunicável. Seu estúdio foi revistado, documentos e computadores foram confiscados e sua mulher, assistentes, sócio, advogado, contador e motorista foram interrogados. A agência de notícias oficial Xinhua reportou que Ai Weiwei estaria “sob investigação por suspeita de crimes financeiros”.

Protestos pela sua libertação eclodiram no mundo inteiro. No último sábado, milhares de chineses tomaram as ruas de Hong Kong e um enorme cartaz foi estendido na fachada do principal centro cultural local, com a provocação: “Quem tem medo de Ai Weiwei?”. O site http://freeaiweiwei.org/ mantém um relógio contando os segundos desde a detenção e uma linha do tempo com notícias sobre o caso. A Fundação Guggenheim lançou uma petição on-line, que já tem 90 mil assinaturas, endereçada ao Ministro da Cultura da China, Cao Wu. A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, repudiou em nota oficial a “detenção arbitrária e ilegal”.

— Weiwei é único. O que o move é diferente do que move outros artistas. Ele se preocupa com mudança, por seu próprio risco — diz ao GLOBO Larry Warsh, dono da AW Asia, co-patrocinadora da exposição.

Aos 53 anos de idade, Ai Weiwei ostenta um abdômen proeminente e uma barba grisalha, tão farta quanto pode ser uma barba chinesa, pendendo do rosto redondo. Ele estaria nesta segunda-feira em Manhattan para a estreia no Central Park de sua maior instalação já exposta num espaço urbano público, 12 gigantescas esculturas de bronze representando os animais do zodíaco chinês. Exibidas pela primeira vez na Bienal de Artes de São Paulo, no ano passado, as peças são reproduções de estátuas chinesas do século XVIII saqueadas por ingleses e franceses durante a Segunda Guerra do Ópio, em 1860 (ver box na página 2).

Política por natureza, a instalação adquiriu, com a prisão de Weiwei, uma complexidade imprevisível. As esculturas de até dois metros de altura viajarão o mundo como totens de ausências maiúsculas: das originais, evocadas pelas cópias; das peças autênticas do lugar de onde foram saqueadas, e, por fim, do artista criador da obra.

Larry Warsh lamenta a detenção de Ai Weiwei mas diz que não há protesto oficial programado para a abertura do evento.

— Temos que manter as coisas separadas. Isso é uma exibição de arte, e assim ela será apresentada — diz o colecionador, que, no entanto, desconhece o teor do discurso de abertura: — O prefeito [de Nova York, Michael Bloomberg,] está planejando uma apresentação, mas não sabemos o que vai acontecer. O importante para Ai Weiwei é que o trabalho seja visto, que suas ideias se espalhem.


Especula-se que os processos revolucionários no Oriente Médio tenham motivado na China o arrocho autoritário que culminou com a prisão de Ai Weiwei. Quando dissidentes iniciaram uma campanha on-line por uma versão chinesa da Revolução de Jasmim tunisiana, ele postou no Twitter: “Eu não me importava com jasmim de início, mas as pessoas que estão com medo transparecem o quanto ele pode ser perigoso, o que me fez perceber que jasmim é o que eles mais temem. Mas que jasmim!” Numa entrevista dez dias antes de sua prisão, ele disse: “A mudança está no ar. Eu posso sentir no coração das pessoas”.

Em editorial recente no “New York Times”, o escritor Salman Rushdie, que passou anos sob ameaça do governo iraniano, defendeu o artista: “Nós precisávamos de porta-vozes da verdade para revelarem as mazelas da União Soviética. Hoje, o governo da China tornou-se a maior ameaça à liberdade de expressão no mundo, portanto nós precisamos de Ai Weiwei, Liao Yiwu (poeta perseguido pelo governo) e Liu Xiaobo (ativista premiado com o Nobel da Paz no ano passado)”.

Segundo a crítica de arte Barbara Pollack, autora de “The Wild, Wild East: An American Art Critic’s Adventures in China” (inédito no Brasil), o governo chinês percebe que, embora atraia gente com muito dinheiro, arte contemporânea tem um público insignificante numericamente, e por isso concentra a censura em meios de massa como cinema e a internet. Atuante em todas essas áreas, “Weiwei é um caso à parte”, conclui Pollack, uma das últimas pessoas a entrevistá-lo antes da prisão.

— Ele parecia preocupado. Já sentia o que ia acontecer. A situação vinha escalando — diz Pollack ao GLOBO por telefone.

Weiwei tinha acabado de receber a notícia de que uma exposição sua prevista para março em Pequim fora “adiada indefinidamente”, com a justificativa de que sua obra era “politicamente delicada”. Em novembro, foi colocado em prisão domiciliar, supostamente por tentar organizar um protesto contra a demolição de seu recém-construído estúdio “Fake”, em Pequim (que foi posto abaixo na surdina, em janeiro deste ano). Em dezembro, ele foi impedido de deixar a China pela primeira vez. O temor era de que viajasse à Suécia para a homenagem do comitê do Nobel a Liu Xiaobo. Preso desde junho de 2009 por “incitação à subversão”, Liu foi representado por uma cadeira vazia em uma cerimônia marcada por protestos, mas também pelo boicote de diversos países que preferiram não desagradar o poderoso parceiro econômico.


Milhares de fãs no Twitter, poucos amigos na China

Virtualmente um analfabeto digital até 2005, quando descobriu nos blogs “uma ferramenta com muito potencial”, Weiwei fez o artista e o ativista convergirem de forma indissociável na rede. O blog o permitiu alcançar uma audiência muito mais ampla do que a de suas fotos, pinturas e esculturas e não demorou a se transformar em uma arena onde Weiwei debatia de política interna a filosofia de botequim. Três anos de posts foram reunidos no livro “Ai Weiwei’s Blog — Writings, Interviews and Digital Rants 2006-2009”, que sairá no Brasil pela Martins Fontes.

Sua atividade na internet é apontada por críticos como uma versão contemporânea de “escultura social”, o modelo de transformação política por meio da arte proposto pelo alemão Joseph Beuys. Contrariando o milenar modelo chinês de dissidência através de metáforas e ataques indiretos, Weiwei passou a usar seu blog para criticar o regime aberta e sistematicamente: em março de 2006, escreveu sobre um país chamado “C”, governado por “glutões acéfalos” que “gastam duzentos bilhões por ano em bebida e comida e a mesma quantia em orçamento militar”.

“Tudo é arte e tudo é político para mim, você pode chamar de arte ou não, eu não dou a mínima”, diz Weiwei para a câmera em “Fairytale”, filme que registra seu projeto homônimo para o Documenta 12, o influente festival de arte contemporânea que acontece a cada cinco anos em Kassel, na Alemanha. Em 2007, Weiwei levou 1001 chineses para a cidade de 192 mil habitantes, sua empreitada mais ambiciosa até então. O grupo era composto por voluntários de diversas faixas etárias, em geral habitantes de pequenos vilarejos e estudantes que nunca tinham saído da China. “Essa é uma obra que não pode ser medida em termos de tamanho ou peso. Quando você muda a mente das pessoas, os resultados são imprevisíveis”, reflete Weiwei.

Ele também instalou no pátio externo uma gigantesca escultura com portas e janelas de madeira de demolição das dinastias Qing e Ming. Como quando deixou cair no chão urnas milenares da dinastia Han, ou pintou nelas o logotipo da Coca-Cola, Weiwei acenava para o passado apontando a necessidade de renovação — mas não a qualquer preço. Dicotomia semelhante está em jogo em “Zodiac Heads”. Fora do contexto tradicional, os objetos são destituídos de sua aura de preciosidade histórica, apenas para serem reinseridos em outro sistema de valores: o do mercado da arte.

Ai Weiwei demonstra uma impaciência e indignação que destoam do estereótipo zen. Gosta de endereçar críticas à segunda pessoa indefinida, estratégia semelhante à usada por Chico Buarque para driblar a censura militar em “Apesar de Você”: “Desta vez ninguém se atreve a lhe contrariar. Você pode até ter poder e domínio, hospedar farras e orgias masturbatórias, mas não mostra nada de realmente comovente. Você não vai receber o menor respeito, você é incapaz de construir relacionamentos de confiança” escreveu, em 8 de agosto de 2008, sobre a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Pequim.

Em comparação à década de 90, a primeira década deste século foi de aparente tolerância política na China. O país prometia hospedar a maior Olimpíada de todos os tempos e, no foco dos holofotes mundiais, não mediu esforços para passar uma imagem moderna. Após colaborar com o escritório de arquitetura suíço Herzog e De Meuron no projeto do Estádio Nacional de Pequim, o icônico “Ninho do Pássaro”, Weiwei sequer compareceu à abertura dos Jogos. Ele havia se tornado um crítico ferrenho do projeto olímpico, que denunciou como um “sorriso falso” disfarçando os problemas da China.

Meses antes do evento, dia 12 de maio, um terremoto de magnitude 7.9 atingiu a província de Sichuan, sudoeste da China, vitimando quase 70 mil pessoas, grande parte crianças em horário escolar. Weiwei responsabilizou o governo local pela tragédia, acusando-o de corrupção na construção precária de creches e escolas, que se esfacelaram em pouco mais de dois minutos de tremor. Também cobrou dos órgãos competentes a divulgação de informações sobre as vítimas e, diante da omissão oficial, reuniu voluntários e começou a investigar por conta própria. Em 14 de abril de 2009, divulgou em sua página uma lista com 5.212 nomes de estudantes mortos na tragédia.

No mês seguinte, o blog foi tirado do ar. Se os ataques virtuais e o “fogo-amigo” contra as Olimpíadas tinham pouco impacto na China, a campanha em Sichuan ganhou enorme repercussão interna e pode ter começado a azedar a sorte do artista junto às autoridades chinesas. Às 3 da manhã de 12 de agosto de 2009, Weiwei dormia num hotel de Chengdu, capital de Sichuan, quando a polícia bateu à porta. Só teve tempo de ligar um gravador antes de quatro oficiais arrombarem a porta e o arrastarem do quarto com socos e empurrões. Cerca de um mês depois, Weiwei começou a sentir fortes dores de cabeça e dificuldade de se concentrar. Os médicos detectaram uma hemorragia cerebral e ele teve que ser operado às pressas. Da cama do hospital, postou radiografias de seu cérebro junto aos relatórios médicos.

Ele descobriu o Twitter quando seu blog foi fechado e desde então se tornou um usuário compulsivo, twitando até oito horas por dia. Como o site é hospedado fora do país, a China não tem como controlar os posts de até 140 caracteres que, segundo o artista, “são o bastante pra escrever um conto em chinês.” Em pouco mais de um ano, Ai Weiwei (@aiww) acumulou mais de 80 mil seguidores, dez mil apenas após sua detenção. Um grupo autônomo traduz a página para inglês em @aiwwenglish.


Status herdado do pai teria servido como blindagem

No universo da arte, entretanto, Weiwei não tem muitos amigos na China. Ele nunca teve uma grande exibição em seu país e critica duramente os colegas que mantêm boas relações com o regime, que “falham em serem críticos independentes, buscando refúgio em um estilo vulgar de pragmatismo e oportunismo”, escreveu. Seus detratores o acusam de outra forma de oportunismo: simplificar uma realidade complexa para torná-la atraente aos estereótipos ocidentais. Mas até o último dia 3, ninguém sabia ao certo o que o blindava contra a máquina de repressão do Estado.

— Na China, ele tem a reputação de ser uma pessoa com conexões em altas hierarquias do Partido — conta ao GLOBO Christopher Phillips, curador do museu do International Center of Photography, de Nova York, que se tornou amigo de Weiwei em Pequim, em 2000.

O artista sempre negou ter padrinhos em altos escalões.

— Podia até ser uma lenda, mas como ninguém tinha certeza, preferiam não arriscar. Talvez isso o tenha protegido por tanto tempo — opina Phillips, referindo-se a um status que teria sido herdado do pai de Weiwei, o reputado poeta do Partido Comunista Ai Qing.

Ai Weiwei não gosta de falar sobre o pai, com quem tinha uma relação distante. Em 1958 a campanha anti-direitista de Mao Tse-Tung ganhava força. Ai Qing havia escrito uma parábola na qual um jardim com apenas rosas chinesas causava ciúmes nas outras flores. O poeta foi acusado de advogar contra o Partido e, destituído dos títulos e da cadeira na Associação dos Escritores, foi mandado com a mulher e o filho para um campo de trabalhos forçados na longínqua região de Xianjiang, oeste da China. Ai Weiwei tinha um ano. Da infância, guarda a lembrança de ajudar o pai a limpar latrinas. Quando Ai Qing foi “reabilitado” e pôde retornar a Pequim, em 1975, Weiwei tinha 17 anos.

Nesta época, já interessado em artes, ele foi aceito na Academia de Cinema de Pequim, mas nunca se adaptou à escola, “doutrinária e sufocante”. Largou os estudos para entrar num grupo de artistas de vanguarda politicamente ativo, The Stars. O primeiro show censurado foi em 79. No mesmo ano, Deng Xiaoping pôs fim a outro grupo com o qual Weiwei havia se envolvido, Democracy Wall. Foi a gota d'água. Quando sua namorada foi estudar na Filadélfia, em fevereiro de 81, ele foi junto.

Em quase 13 anos na América, morou principalmente em Nova York, onde conheceu todo mundo que valia a pena conhecer no então fervilhante East Side: Andy Warhol, Jasper Johns, John Cage, Allen Ginsberg, Marcel Duchamp. Fazendo bicos e vivendo com pouco, sua rotina consistia em gravitar entre as galerias e estúdios de artistas. O mercado para sua arte, contudo, era escasso, e quando soube que seu pai estava doente, em 93, retornou a Pequim com as mãos abanando.

A crítica de arte Barbara Pollack explica que os principais artistas chineses estão voltando da América e Europa para a China, onde são tratados como rockstars. Há 400 galerias em Pequim e 1.200 museus sendo construídos em todo o país. Filhos do boom econômico, um enorme contingente de jovens artistas se orgulha do sucesso da China e é otimista em relação ao futuro. Poucos se preocupam em criticar o sistema.

— Weiwei é um porta-voz mais enfático do que a maioria dos artistas da sua geração — diz Pollack.
« Última modificação: Quarta, 04 de Maio, 2011 - 15h38 por nagol.dpa »

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Re: Ai Weiwei - Without Fear Or Favour (2011)
« Resposta #3 em: Sexta, 06 de Maio, 2011 - 16h34 »
nagol.dpa, tomei a liberdade de substituir os seus links pela versão completa de um só link.
« Última modificação: Sexta, 06 de Maio, 2011 - 16h34 por FragaCampos »
Saiba como pesquisar corretamente aqui.
Como transferir do 1fichier sem problemas de ligação? Veja aqui.
Converta os links antigos e aparentemente offline do 1fichier em links válidos. Veja aqui como fazer.
Classifique os documentários que vê. Sugestão de como o fazer.

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Re: Ai Weiwei - Without Fear Or Favour (2011)
« Resposta #4 em: Sexta, 06 de Maio, 2011 - 16h50 »
nagol.dpa, tomei a liberdade de substituir os seus links pela versão completa de um só link.
Beleza, tem como colocar pra aparecer também aqui o doc da PBS? No post do 
08061975 onde tem o link?

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Re: Ai Weiwei - Without Fear Or Favour (2011)
« Resposta #5 em: Sexta, 06 de Maio, 2011 - 17h02 »
Infelizmente, os documentários da PBS não dão para fazer embed como os do Youtube.
Saiba como pesquisar corretamente aqui.
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Re: Ai Weiwei - Without Fear Or Favour (2011)
« Resposta #6 em: Segunda, 04 de Julho, 2011 - 10h04 »
Artista dissidente foi libertado na última semana após dois meses de detenção

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As autoridades fiscais de Pequim cobraram 12 milhões de iuanes (cerca de 1,85 milhão de dólares) em impostos atrasados e multas do artista Ai Weiwei, libertado na última semana sob pagamento de fiança após mais de dois meses de detenção, afirmou nesta terça-feira um amigo dele.
O advogado e amigo de Weiwei, Liu Xiaoyuan, que tem assessorado sua família, disse que recebeu na segunda-feira uma notificação das autoridades chinesas exigindo o pagamento de 5 milhões de iuanes em impostos em atraso e de 7 milhões de iuanes em multas. "Ele tem três dias para expressar por escrito qualquer opinião que possa ter", explicou.  "De acordo com a lei de evasão fiscal, se ele não pagar, poderá ser submetido a um processo", completou. Xiaoyuan ainda acrescentou que, para uma soma grande como essa, poderá haver uma audiência.
Dentro dos termos de sua libertação, Ai Weiwei, de 54 anos, não está autorizado a falar com a imprensa. Segundo a agência oficial de notícias Xinhua, ele só foi libertado "por causa de sua boa atitude em confessar seus crimes e também por sua doença crônica" . Além disso, ele teria prometido pagar as taxas sonegadas.

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