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Abril de 2011. A intolerância ao diferente apoiada por uma campanha de higienização social em Belo Horizonte, assume ares de politica repressiva de caráter criminal.À administração municipal, policia militar e mídia se associam na tarefa de criminalizar o artista de rua, artesãos nômades portadores de um patrimônio cultural brasileiro que deriva da resignificação do movimento hippie das décadas de 60 e 70. Uma cultura com mais de 40 anos.Mas quem criminaliza o estado?Com expressões próprias na arte, na música e no estilo de vida, os artesãos são perseguidos, saqueados em seus bens pessoais e presos por desacato ao exercer a legitima desobediência civil.Artigo 5º da Constituição Federal:II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;
9 de agosto 2011. Faltando dois dias para a Audiência Pública que denunciaria toda politica repressiva de caráter criminal praticada pela prefeitura, a policia militar, junto a fiscalização do município inicia o sitiamento da Praça Sete em Belo Horizonte. A ação duraria pelos próximos 4 dias.As violações continuam, mas desta vez, os artesãos estão conscientes das leis e questionando os fiscais, fazem com que eles reconheçam seus próprios erros.
10 de agosto 2011. Na véspera da Audiência Pública que denunciaria a atual politica repressiva de caráter criminal contra os artesãos nômades, fiscais da prefeitura iniciam conflito agredindo homens e mulheres com o apoio da policia militar.Isso você não vai ver na TV.