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"Protelada durante alguns anos a sentença de morte que havia sido ditada, Vilarinho das Furnas viu, em 1969, chegar a hora da sua destruição.Aconchegada no sopé da serra Amarela, e por isso defendida das nortadas frias de Inverno, aninhava-se entre o Rio Homem e a Ribeira Eido, que lhe irrigavam os campos que, ao longo daquele, se estendiam.Remetida para um sistema de vida comunitária pastoril, único possível para vencer as deficientes condições de subsistência que o local oferecia, Vilarinho das Furnas desapareceu com o manto das águas frias e límpidas que, durante tantos anos, lhe deram vida.Uma homenagem ao povo, por quem acompanhou os doze últimos meses de existência..."