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O documentário trata de ecologia e desenvolvimento discutidos a partir do projeto de construção de hidrelétricas ao longo do Rio Tocantins, abordando várias questões relacionadas aos impactos ambientais e sócio-econômicos resultantes dessas obras, e faz diante disso, um questionamento em relação ao destino do rio. Com quatro hidrelétricas já em operação, uma em fase final de construção e mais sete a serem construídas até 2020, inevitavelmente o rio Tocantins será transformado em uma escadaria de lagos, separados por alguns quilômetros de rio. Do leito original sobrarão aproximadamente 20% de rio apenas.O documentário aborda três situações distintas para compor seu discurso: uma hidrelétrica que está em funcionamento há 10 anos, Serra da Mesa (GO); uma em fase de construção, Peixe-Angical (TO); e uma em processo de licenciamento ambiental, a de Estreito (MA).Na primeira situação, é abordada as consequências do barramento do rio: degradação do meio ambiente, doenças, contaminação das águas por algas tóxicas e mercúrio, e injustiças no processo de indenização. Na segunda, a luta dos atingidos por indenizações justas. E na terceira, a angústia dos futuros atingidos quanto aos impactos ambientais, indenizações e sobre o futuro deles.